Check Point focada nas empresas mais “periféricas”

A empresa aposta numa estratégia de consolidação e gestão integrada sobre as plataformas de segurança.

A Check Point está presente em todas as “maiores organizações do país”, agora tenta chegar a outros segmentos de mercados, de acordo com o gestor de vendas do fabricante em Portugal, Rui Duro. A empresa procura aproveitar as exigências de redução de custos para propor a essas empresas “mais periféricas” (sem sentido pejorativo) uma consolidação: de tecnologias (DLP, IPS, UTM entre outras) e apenas num fornecedor de plataforma de segurança.

A estratégia da empresa inclui a abordagem a organizações onde as tecnologias e políticas de segurança estão menos implantadas. “Há poucas empresas com políticas de segurança”, diz o responsável.

A demonstração das capacidades de detecção de eventos e práticas de insegurança das ferramentas da Check Point tem sido um método eficaz para abordar potenciais, diz Rui Duro. De acordo com o mesmo, a empresa já fez mais de uma centena de análises sobre sistemas de segurança de potenciais clientes com a sua ferramenta 3d Security Analysis Report: e em todos detectou a presença de “bots” nessas redes, afirma o responsável.

Embora o fabricante defenda a consolidação da tecnologia numa plataforma de um só fornecedor, Rui Duro diz que a arquitectura Software Blade presente nas soluções da Check Point consegue integrar as appliances de outras empresas já instaladas nos clientes. A necessidade de as organizações terem de gerir a presença os dispositivos pessoais nas suas redes empresas (BYOD – Bring Your Own Device) é outra das tendências que a Check Point pretende aproveitar.

O fabricante já aborda a questão com várias ferramentas ou soluções (DLP, IPS, Mobile Acess Blade). Mas em 2013 conta colocar no mercado uma solução – Mobile  Enterprise –  para oferecer uma acção reforçada e um controlo mais granular.

Segundo Rui Duro, a solução funcionará em appliances no centros de dados e aplicações instaladas nos dispositivos para proteger informação consoante o tipo de dados e o utilizador. Conseguirá separar no dispositivo a informação pessoal, da informação empresarial isolando a segunda até por encriptação – exigindo  a autenticação do utilizador para aceder a informação das organizações no dispositivo.
De acordo com o fabricante, 80 a 90% dos incidentes de perdas ou fugas de informação não é intencional por parte dos utilizadores. E este factor foi reforçado como fonte de insegurança nos últimos anos, diz Rui Duro.
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Nova appliance e serviços em cloud computing

Esta semana o fabricante anunciou o lançamento da sua nova appliance Check Point 21600. Segundo comunicado, o dispositivo proporciona um rendimento de até 110 Gbps.

Foi concebido para optimizar a protecção que os módulos de software de segurança Check Point Software Blades oferecem face à maior necessidade de recursos de rede, relacionada com várias tendências: a utilização de redes sociais e cloud computing por exemplo.
A appliance 21600 beneficia da arquitectura Software Bladee permite consolidar num único gateway multifuncional módulos de protecção, incluindo: firewall, VPN, IPS, controlo de aplicações, acesso móvel, prevenção contra perdas de dados (DLP), Anti-Bot, gestão de identidades, filtragem de URL, anti-spam, antivírus entre outros.

Além disso, a Check Point está a disponibilizar novos serviços de segurança ThreatCloud baseados em cloud computing, com os quais possibilitam o acesso a especialistas e recursos disponibilizados permanentemente. Estes novos serviços monitorizam directamente as gateways dos clientes e são alimentados pela infra-estrutura inteligente ThreatCloud.

A malha global foi concebida para reunir em tempo real toda a informação sobre os ataques e ameaças contra a segurança registados nas principais redes mundiais a partir de uma rede global de detectores de ameaças.




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