Vencedores do Fraunhofer Portugal Challenge

Objectivo é premiar inovação criada nas universidades portuguesas com utilidade prática.

Leia o comunicado na íntegra:
O concurso de ideias Fraunhofer Portugal Challenge, uma iniciativa do Fraunhofer AICOS que teve como grande objectivo premiar e recompensar a investigação científica “de utilidade prática” feita nas universidades portuguesas já tem vencedores.

Samuel Silva, aluno da Universidade de Aveiro, do curso de Doutoramento em Informática, foi o vencedor na categoria de Doutoramento com a criação de uma ferramenta que promete ser uma grande ajuda para cardiologistas na detecção de problemas cardíacos.

Sara Pimenta, da Universidade do Minho, do Mestrado em Engenharia Biomédica, foi a vencedora na categoria de Mestrado, apresentando uma ideia que consiste num aparelho portátil e capaz de identificar o tipo de sangue de um paciente muito mais rapidamente do que as actuais ferramentas disponíveis.

O Fraunhofer Portugal Challenge 2012 pretende que os concorrentes apresentem ideias inovadoras (baseadas em teses de Mestrado ou Doutoramento) e com possibilidade de fazer a diferença no dia-a-dia das pessoas. As ideias deveriam estar enquadradas nas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação, Multimédia e outras ciências semelhantes.

Das muitas candidaturas recebidas de universidades de todo o país, o júri escolheu 5 concorrentes finalistas (2 na categoria de Mestrado e 3 na categoria de Doutoramento), que apresentaram publicamente as suas ideias no evento de encerramento do Fraunhofer Portugal Challenge 2012, realizado nas instalações do Fraunhofer AICOS, no Porto.

Após as apresentações, o júri atribui o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria, juntamente com um painel de especialistas das áreas da inovação e empreendedorismo.

A classificação final das 5 ideias vencedoras foi a seguinte:
Categoria de Doutoramento:
1º lugar – 3.000€
Samuel Silva (Universidade de Aveiro)
A ideia proposta por Samuel Silva consiste numa ferramenta que permite uma análise mais rápida e precisa do ventrículo esquerdo de um coração humano, o que é de vital importância para analisar e caracterizar as funções cardíacas de um paciente. A ferramenta permite aos médicos detectar e diagnosticar problemas cardíacos de uma forma mais eficaz do que as actualmente existentes.

2º lugar – 2.000€
Gabriel Pires (Universidade de Coimbra)
Gabriel Pires desenvolveu um sistema de interacção com aplicações e dispositivos (como por exemplo computadores), através de sinais cerebrais. Isto permite que pessoas com severas deficiências motoras possam interagir com interfaces de diferentes dispositivos e aplicações, ultrapassando as limitações das actuais formas de interacção.

3º lugar – 1.000€
José Silva (Universidade do Minho)
A ideia de José Silva consiste numa forma inovadora de desenvolvimento de software que permite a criação rápida de protótipos de ambientes de computação ubíqua. A ferramenta desenvolvida permite aos utilizadores navegar pela simulação do ambiente ubíquo pretendido, permitindo ao mesmo tempo que estes experimentem e avaliem as várias características da solução desenvolvida.

Categoria de Mestrado
1º lugar – 2.000€
Sara Pimenta (Universidade do Minho)
A ideia de Sara Pimenta consiste no desenvolvimento de um aparelho portátil que é capaz de identificar e classificar, em 5 minutos, o tipo de sangue de um paciente, dentro do sistema ABO/RH. Este é um procedimento que hoje em dia demora cerca de 30 minutos, o que faz com que este aparelho portátil permita salvar vidas em situações de emergência, ao tornar as transfusões de sangue mais seguras.

2º lugar – 1.000€
Mafalda Rocha (Universidade de Aveiro)
A concorrente Mafalda Rocha idealizou um pequeno dispositivo para uso doméstico, que se assemelha a uma embalagem, constituído por um interface que permite ao utilizador monitorizar e medir os seus consumos de água, gás e electricidade. Este aparelho permitirá uma maior consciencialização das pessoas no que diz respeito ao consumo de energia, podendo até o utilizador definir metas e alterar os seus hábitos de consumo de recursos energéticos.




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