O programa de apoio ao aumento da produtividade das micro-empresas, será apresentado no próximo mês revelou Carlos Oliveira, secretário de Estado da Inovação e Empreendedorismo
A anunciada iniciativa governamental de apoio à economia digital será apresentada em Novembro, revelou em declarações ao Computerworld o secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira. À margem da sua intervençâo na conferência IDC Directions 2012, primeiro o responsável avançou que a apresentação poderia ser no ínicio do próximo mês. Mas depois recuou e preferiu não ser tão preciso.
De acordo com o governante, o programa envolverá a participação de um conjunto de parceiros privados, mas não apontou nomes em concreto. Nas suas declarações, o secretário de Estado escusou-se ainda a revelar valores de investimento.
A iniciativa estará focada no sector privado tal como a próxima Agenda Digital do país. Carlos Oliveira recorda que terminou a 12 de Outubro o período de consulta à sociedade civil decorrendo agora uma agenda de avaliação das propostas.
O secretário de Estado admitiu que nas medidas de estímulo à economia portugues não haja nenhuma específica para a Economia Digital. Mas classificou como transversal o conjunto de medidas, e por isso as empresas do sector das TIC poderão delas beneficiar: as medidas para facilitar a capitalização das empresas, ou as de fomento das “start ups”, foram exemplos referidos.
Na sua intervenção durante a conferência da IDC, Carlos Oliveira considerou relevante a capacidade tecnológica portuguesa instalada e salientou a importância de aproveitar o potencial da base instalada. O desenvolvimento de novos modelos de negócio assentes nessa base e um enfoque nas exportações são duas das caracteristicas sugeridas para esse aproveitamento.
O “processo em curso” para a definição das prioridades da Agenda digital envolve uma visão integrada para o desenvolvimento das empresas de Tecnologia de Informação Comunicações e Electrónica (TICE), segundo o responsável. Apesar disso, ressalva que não compete ao Estado definir a estratégia para o sector. Deve ser este a fazê-lo, embora em concertação com a visão do Estado, com enfoque nos mercados internacionais, salientou
Como áreas estratégicas de desenvolvimento o governante, refere a cloud computing, o universo em torno das redes sociais e o mercado único digital europeu. Neste, salientou a oportunidade de as organizações portuguesas participarem na definição de novas normas. Além disso, referiu as áreas do e-government , e-procurement e telecomunicações.