Uma expressão feliz, que ouvi um destes dias, e que retrata bem o espírito associado à utilização de espaços partilhadas por várias empresas e profissionais, refere Carlos Gonçalves do Avila Coworking.
Um estudo divulgado no passado mês pela revista Deskmag concluiu que existem actualmente 1780 espaços de coworking em todo o mundo, registando-se um crescimento de quase 100% no último ano.
Esta é uma tendência verificada tanto nos EUA como na Europa e quando se pensa que são apenas as pequenas empresas a adoptarem este modelo “Cool”, conclui-se que a adesão é muito mais abrangente – as vantagens não se resumem apenas ao baixo custo. A racionalização de despesas, o aumento de produtividade, as oportunidades de parceria e de networking acabam por convencer os mais cépticos.
A cultura de “comunidade” contribui para uma melhoria da satisfação e desempenho dos profissionais e, hoje em dia, ninguém fica indiferente aos novos espaços de coworking, que oferecem instalações confortáveis em zonas centrais, uma imagem corporativa forte, salas de reuniões e de trabalho equipadas com tecnologia de última geração, serviços de secretariado, escritórios virtuais e outras facilidades que promovem a eficiência no trabalho. Trata-se de uma nova geração de espaços de coworking com uma forte dinâmica corporativa e não apenas um local de incubação de empresas utilizados por indivíduos que antes trabalhavam em casa.
Estes espaços oferecem um misto de formalidade e descontracção, onde o bom–senso é a regra número um e onde se promove a colaboração e a troca de experiências entre empresas e profissionais. Não será certamente o modelo ideal para algumas actividades, mas a flexibilidade que é exigida nos dias de hoje tem resultado no aumento da procura do Coworking por parte de muitas empresas que utilizam estes espaços para levar a cabo novos projectos, encontrando ali a melhor solução para desenvolver trabalho em equipa fora do “habitat natural”. São espaços “Cool”, onde a palavra “Work”, apesar de tudo, está sempre presente.
Mais do que o texto do artigo ilucida, é o percentual evolutivo que traduz a forte adesão à presente “filosofia”, perfeitamente adequada e ajustada às necessárias e exigentes posturas que as Empresas e Negócios, devem adoptar ou no mínimo considerar à competitividade e sobrevivência…
Sem duvida um “modelo” a conhecer e a experimentar…
Comprovado, está.