Parceria prossegue por mais cinco anos após críticas ao “esforço financeiro” norte-americano.
O governo português renovou por mais cinco anos a parceria com a Universidade de Carnegie Mellon (EUA), no âmbito do programa CMU-Portugal.
A renovação do acordo, segundo comunicado, “é o culminar de um processo de rigorosa avaliação das parcerias internacionais pela Academia da Finlândia, a pedido do Ministério da Educação e Ciência” (MEC). A parceria dispõe já de um “roadmap” para esta segunda fase 2012-17 no âmbito das TIC, revelado em Maio.
A avaliação visou as parcerias com as universidades de Carnegie Mellon e do Texas e com o Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) e apontou a criação de “sinergias entre as universidades nacionais e contribuíram para aumentar as opções de carreiras para os investigadores portugueses”. No entanto, segundo os avaliadores, as “componentes de monitorização, avaliação e acompanhamento financeiro das parcerias não estavam adequadamente desenvolvidas”.
As “parcerias representaram um compromisso financeiro total, nos primeiros cinco anos, de cerca de 200 milhões de euros”. O painel de avaliadores sugeriu “que se investisse na procura de fontes alternativas de financiamento e que estes programas se tornassem em verdadeiras parcerias, com esforço partilhado de ambos os lados, sugerindo-se um maior esforço financeiro por parte dos parceiros norte-americanos”.
Segundo o comunicado do MEC, “a CMU-Portugal incorporou as sugestões da avaliação da Academia da Finlândia, após um processo de negociação com o Ministério da Educação e Ciência, reforçando, nesta segunda fase do programa, as suas linhas de ação na área do empreendedorismo e inovação e ligação com a indústria, tal como recomendado pelo Governo”.
A CMU-Portugal envolve as universidades Técnica de Lisboa, Católica Portuguesa, Aveiro, Coimbra, Lisboa, Madeira, Minho, Nova de Lisboa e Porto e mais de 80 empresas.