AMD contrata executivo da Intel para liderar soluções gráficas

John Gustafson irá liderar o planeamento e projecto das futuras linhas de GPUs da empresa.

A AMD contratou o ex-investigador da Intel John Gustafson como arquitecto-chefe dos seus produtos gráficos, continuando uma “troca de executivos” entre as fabricantes de chips.
Gustafson irá definir o “road map” para os produtos gráficos da AMD, que incluem as GPUs FirePro e Radeon que são usadas em PCs, servidores, tablets e consolas de videojogos.
Antes, Gustafson trabalhou como arquitecto-sénior nos Intel Labs, divisão de pesquisa da Intel, onde estudou múltiplas tecnologias, incluindo eficiência energética na computação e tecnologias de armazenamento.
Gustafson vai ocupar o cargo que era antes de Eric Demers, o antigo CTO da divisão gráfica e que foi contratado pela fabricante de chips Qualcomm em Maio.
A mudança de Gustafson para a AMD é a mais recente numa longa lista de executivos de fabricantes de processadores que trocaram de emprego nos últimos meses. Apenas em Agosto a AMD contratou Jim Keller, que há quatro anos trabalhava no design de chips na Apple, para liderar o desenvolvimento de processadores, enquanto a Qualcomm contratou Anand Chandrasekher, antigo chefe da divisão de mobilidade da Intel, para chefiar a sua divisão de marketing.
Os rivais da AMD no mercado gráfico incluem a NVidia, que oferece produtos como as GPUs GeForce, Tesla e Quadro. A AMD está a tentar ganhar espaço nos mercados de servidores e da supercomputação com os seus produtos FirePro, onde as GPUs são usadas como co-processadores para realizar cálculos científicos e matemáticos complexos ou na implantação de máquinas virtuais. Os produtos gráficos da AMD são considerados superiores aos da concorrente Intel, que fez mais progresso nos mercados de supercomputação e computação paralela.
Gustafson irá criar um “road map” “agressivo” para os produtos que irá ajudar a AMD a crescer nos mercados gráficos e de virtualização, disse a empresa.
O executivo é autor da “Lei de Gustafson”, que prova que o paralelismo entre processadores podem ajudar a resolver problemas grandes. Gustafson diz que a sua “lei” é uma reavaliação da lei de Amdahl, que ajuda a compreender o desempenho máximo de um sistema de computação paralela com base em certos modelos.
(Computerworld/IDG Now!)




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