Empresa do Funchal quer 40 milhões de euros da Apple por falência da Interlog.
A Taboada & Barros processou a Apple “por práticas comerciais abusivas e fixação ilegal de preços”, revela o jornal Sol, e “exige à multinacional uma indemnização superior a 40 milhões de euros, argumentando que a Apple fez com que perdesse um negócio que mantinha há mais de 20 anos”.
Segundo a notícia, que já teve repercussão internacional, a empresa do Funchal avançou com uma acção judicial no início de Fevereiro após a falência da sua subsidiária Interlog.
Esta encerrou em Março de 2011 por, ainda segundo uma fonte ouvida por aquele semanário, “não conseguir suportar as margens impostas unilateralmente pela Apple Sales International, que se instalou com escritórios em Portugal e se apoderou do negócio à força”. Esta “chegou a Portugal em 2007 e, no ano seguinte, usurpou os canais de distribuição que foram montados pela Interlog, durante mais de 20 anos, apoderando-se dos nossos distribuidores”.
Segundo a queixa, a posição da Apple “não se baseou em qualquer incumprimento da Interlog”, sendo que a empresa norte-americana “estabelecia de modo unilateral os produtos, preços e quantidades a ser vendidas aos grandes retalhistas”. Um exemplo dado é com o seu tablet: “quando foi lançado o iPad em Portugal tivemos instruções para privilegiar apenas três ou quatro fornecedores”, referiu fonte da empresa ao jornal.
A queixa judicial é conhecida dias após a DECO ter igualmente processado a Apple.