Paulo Neves assume presidência da Agência para a Modernização Administrativa, secundado pelos vogais Bárbara Santos (que regressa à AMA) e Manuel Ricou.
A nova direcção da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) tomou hoje posse. Paulo Neves é o novo Presidente do Conselho Directivo, tendo como vogais Bárbara Rosa Santos e Manuel de Oliveira Ricou.
O trio dirigente substitui o antigo presidente Elísio Maia e os vogais Gonçalo Caseiro e Rita Granado Antunes.
Paulo Neves era membro da direcção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) e vogal da Direcção da Associação dos Operadores Privados de Telecomunicações (Apritel). Na sua carreira profissional, passou pelos CTT, EDP, Ericsson e E3G, antes de integrar a então Onitelecom, onde era actualmente director de Regulação, Concorrência e Business Development. É licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico e tem uma pós-graduação em Gestão de Empresas de Telecomunicações pelo Instituto Superior de Transportes/Instituto de Empresa de Madrid.
A vogal Bárbara Rosa Santos integrou a Altran no início deste ano como directora de General Business (cargo omisso no currículo profissional revelado pela AMA), tendo estado antes na Secretaria de Estado da Modernização Administrativa e também na AMA, tendo antes trabalhado em multinacionais de consultadoria como a Capgemini ou a Accenture. É licenciada em Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e pós-graduada em Sistemas de Informação pelo Instituto Superior Técnico.
Manuel Ricou foi membro da Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), da direcção da UMIC desde 2007 e, antes, entre 1987 e 2003, responsável de projectos na Alcatel-Lucent Portugal, sendo igualmente professor no Instituto Superior Técnico.
Na semana passada, segundo o Diário Económico, Elísio Maia queixou-se de que a AMA estava há três meses e meio a ser gerida “com grandes limitações legais”, dado que o antigo conselho directivo estava “em gestão corrente desde a entrada em vigor da nova lei orgânica do instituto, publicada a 1 de Março de 2012”, impedindo assim o “regular funcionamento da AMA”.