O director-geral da empresa, Pedro Paulo explicou que a estrutura servirá para proporcionar “novos níveis de suporte e qualidade e alcançar ganhos de produtividade”.
A Gatewit inaugurou esta terça-feira o seu novo centro de competências reforçando a sua estratégia de especialização no sector do eProcurement. O director-geral da empresa, Pedro Paulo explicou em conferência de imprensa que a estrutura permitirá “novos níveis de suporte e qualidade e alcançar ganhos de produtividade”.
Em declarações para o Computerworld, o executivo explicou que o centro será uma plataforma de “serviços partilhados”, para facilitar a actividade da organização, sobretudo nas operações internacionais – além do desenvolvimento de tecnologia e inovação. Estará assim, focado em serviços de suporte técnico.
O responsável avançou na conferência de imprensa que a empresa tenciona aproveitar o enquadramento criado por directivas europeias, favoráveis às compras electrónicas. A partir de 2016 estas serão “preferenciais” no sector público europeu, lembra o responsável. Além disso, a eliminação de mais entraves burocráticos na contratualização criará um cenário do qual a organização espera tirar partido.
A Gatewit espera investir perto de três milhões de euros durante os próximos três anos, no centro. À partida a organização espera contratar perto de 40 pessoas até final do ano.
Contudo, de acordo com Pedro Paulo, a empresa já contratou dez pessoas, e o responsável não rejeita a hipótese de contratar todos os 40 colaboradores até final do anos. Basta entrar um projecto que justifique a contratação.
Carlos Oliveira quer maior impacto económico
Presente na inauguração do centro, o secretário de estado do empreendedorismo, competitividade e inovação, Carlos Oliveira, aproveitou para promover o plano estratégico do governo para aumentar os níveis de empreendedorismo e inovação (+I+E). Nessa linha chamou a atenção para necessidade de o país obter um maior impacto do seu conhecimento tecnológico, na economia.
Segundo o governante, apesar dos níveis de investimento em investigação e desenvolvimento em 25º lugar no que se refere às exportações de bens de média e alta tecnologia, em 27 países europeus. Carlos Oliveira defendeu também um reorientação da investigação desenvolvida nas universidades para corresponder à procura dos mercados. Pretende assim valorizar a ligação das empresas às instituições de ensino superior.