A China vai impulsionar o crescimento no mercado doméstico durante os próximos cinco anos, segundo a Strategy Analytics.
Um total de 439 milhões de lares em todo o mundo tinha instalado uma rede doméstica de Wi-Fi baseado no final de 2011, de acordo com dados Strategy Analytics. É o equivalente a 25% de todos os lares no mundo, segundo a consultora.
A Coreia do Sul, onde as redes de banda larga são quase omnipresentes, teve a maior penetração de casa Wi-Fi durante 2011, atingindo 80% dos lares. Outros países com alta penetração de redes Wi-Fi nas casas incluem o Reino Unido, França e Alemanha.
Em todos esses países, mais de 70% dos agregados familiares têm uma rede Wi-Fi: o Reino Unido bate os outros dois com 73,3%. Nos Estados Unidos, 61% das famílias têm uma rede Wi-Fi, de acordo com dados do mesmo estudo.
Segundo a Strategy Analytics, a proliferação contínua de dispositivos preparados para comunicações Wi-Fi – juntamente com a expansão dos serviços de banda larga – oferece uma base para um maior crescimento da adopção.
Em 2016, o número total mundial de famílias com Wi-Fi deverá ter crescido para quase 800 milhões com uma taxa de penetração de 42%, prevê a consultora.
A motor principal desse crescimento será a China. O país deverá acrescentar mais 110 milhões de agregados equipados com Wi-Fi famílias 2016. Devido à sua dimensão populacional, a China já tem o maior número de famílias no mundo, a usarem a tecnologia, seguida pelo Japão e pelos Estados Unidos.
Mas a popularidade das redes Wi-Fi não está a crescer só nos lares. O mercado de equipamentos de rede LAN bateu um recorde histórico trimestral de 893 milhões dólares nos Estados Unidos durante o quarto trimestre de 2011 – de acordo com a Infonetics Research. Na visão desta consultora, as empresas apressam-se a actualizarem a sua infra-estrutura: o desafio é suportarem a vaga em expansão de dispositivos sem fios.
A maior parte dos investimentos das empresa ainda é gasto em switches Ethernet com fio, e ainda o será por algum tempo. Mas o crescimento do mercado é alimentado pelas redes sem fio, disse Matthias Machowinski, analista da Infonetics Research, para o mercado de redes e vídeo.