Os suspeitos foram presos na Argentina, Chile, Colômbia e em Espanha. A investigação prossegue para descobrir como é que foram financiadas as suas actividades.
A Interpol prendeu 25 pessoas suspeitas de estarem ligadas ao grupo de hackers Anonymous em Espanha, Argentina, Chile e Colômbia. Foram aprendidos também equipamentos de TI, cartões de pagamento e dinheiro.
As prisões foram feitas em 15 cidades na Argentina, Chile, Colômbia e Espanha, revelou a Interpol num comunicado à imprensa. São resultado da investigação “Operation Unmask” iniciada a meados de Fevereiro, após ataques dirigidos a várias instituições públicas e organizações: o ministério da defesa e site do presidente da Columbia, à empresa de electricidade Endesa no Chile, e à sua biblioteca nacional deste país.
A autoridades fizeram rusgas a 40 estabelecimentos e apreenderam 250 artigos, incluindo equipamentos de informática e telemóveis. A investigação decorre ainda na tentativa de saber como as actividades dos alegados hackers foram financiadas, diz a Interpol.
A conta do Twitter ligada ao Anonymous, AnonOps, sugeriu que o grupo está a retaliar, atacando o site da Interpol. Um dos “tweets” dizia “Tango Down II 404 Interpol”.
As prisões agora concretizadas marcam uma das acções em que se reuniram mais pessoas supostamente filiadas no Anonymous – grupo descentralizado de protesto e activismo. Esta semana, a Wikileaks começou a libertar cerca de cinco milhões de emails da Stratfor, supostamente retirados dos sistemas de informação da última organização em Dezembro passado.