Director-chefe de mobilidade: o próximo grande emprego em TI?

A ideia de ter um “Chief Mobility Officer” (CMO) não é nova no mundo empresarial.

Dado que as empresas se esforçam agora para estabelecerem estratégias móveis, o CMO poderia ser uma chave para o sucesso, segundo um novo relatório da Forrester.
Os smartphones e os tablets são “a manifestação de uma mudança muito mais ampla para novos sistemas de envolvimento” com os clientes, parceiros e funcionários, diz a Forrester.
Um dos autores do relatório, o analista da Forrester Ted Schadler, disse em entrevista que um dos objectivos do relatório é ajudar os CIOs e os CEOs a moverem-se mais rapidamente para fornecerem serviços móveis e aplicações.
“O ‘mobile’ é uma daquelas coisas que morde por trás se não se está a prestar atenção”, disse.
A Forrester analisou 61 empresas e constatou uma série de abordagens para entregar ou expandir os serviços móveis. Algumas empresas estão atentas às aplicações móveis de “self service”, outras vislumbram um grupo de TI focado em como as pessoas se envolvem com os smartphones e os tablets.
A consultora espera que as despesas das empresas em projectos de “mobile” possam crescer 100% até 2015, e que os gastos em aplicações móveis atinjam os 55 mil milhões de dólares em 2016.
Segundo a Forrester, um CMO pode ajudar os esforços para melhorar a coordenação das iniciativas móveis. A empresa de estudos sugere a criação de um grupo de 10 a 30 pessoas que se integrem entre os departamentos de negócios e o de TI.
Sem esse tipo de órgão de coordenação, diz a Forrester, as empresas vão “perder tempo e dinheiro enquanto o marketing procura uma aplicação de fidelização móvel, as vendas desenvolvem aplicações para tablets, o CFO implementa aprovações de despesas móveis” e assim por diante. Uma das empresas entrevistadas soube que estava a apoiar 114 versões diferentes do sistema operativo BlackBerry.
A Forrester também sugere que as empresas coloquem mais dinheiro nos projectos de mobilidade. O valor médio gasto numa aplicação móvel típica para clientes – 50 mil a 150 mil dólares – acaba por ser apenas 35% do custo real a dois anos.




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