BYOT está a forçar mudança no departamento de TI

Não obstante o maior poder dos utilizadores, as equipas de TI serão ainda capazes de avaliar e gerir as aplicações dos dispositivos móveis.

Na era da computação em mobilidade, os departamentos de TI devem adaptar-se a utilizadores interessados não só, em escolher os seus dispositivos de trabalho, mas também as aplicações – segundo uma tendência denominada Bring Your own Technology (BYOT) . A adaptação, embora difícil,  terá um forte benefício: capacitar uma força de trabalho moderna – disse Maribel Lopez, presidente da Lopez Research na conferência AppNation.
“Pode-se a abordar a questão como se a BYOT retirasse o controlo dos departamentos sobre as TI. Ou pode-se assumi-la  como uma oportunidade de se tornar móvel toda a empresa como nunca seria possível suportar financeiramente: porque as organizações nunca os teriam comprado, nem gostariam de os ter de gerir “, explica Lopez. Assim a consultora recomenda que as empresas aceitem “a BYOT e desenvolvam um plano em torno dela – explicitando como controlá-la, como suportá-la com segurança, como obter aplicações para os dispositivos”.
Os funcionários das empresas estão a usar os seus próprios dispositivos pessoais equipados com aplicações – como a Box.net para partilha de ficheiros e o DocuSign para a  assinaturas de documentos electrónicos –  sem esperar pela aprovação do departamento das TI, observou Ken Singer, CEO da AppCentral – fornecedor de plataformas de gestão de dispositivos móveis. “Os CMo e CEO trazem os seus iPads próprios e exigem que as equipas de TI  suportem esses dispositivos”.
Essas pressões representam uma nova realidade que muitos não vão gostar, diz Singer. “Os departamentos de TI estão a tentar perceber como responder ao problema, simplesmente porque não podem dizer sim a tudo”, explica. “Não podem controlar tudo”.
Segundo Ojas Rege, vice-presidente de marketing e produtos da MobileIron, os homens de negócio vão procurar desenvolver aplicações, tendo as aplicações móveis como catalisador para a mudança. “No passado, queriam aplicações, mas eles simplesmente não tinham os mecanismos para os construir.”
Em vez disso, precisavam de contar com fornecedores como a SAP ou a Siebel. “Agora, é muito fácil para eles montá-las ou comprá-las”, disse Rege.

As TI estão preocupadas com a probabilidade de essas aplicações “estrangeiras” criem riscos. Mas Lopez considera que as plataformas de gestão de dispositivos móveis e ferramentas de gestão de aplicações móveis permitam aos departamentos de TI serem mais flexíveis, na gestão das aplicações.

Contudo, ela diz que a flexibilidade não significa liberdade total: “Algumas aplicação não estão preparadas adequados hoje.”

As plataformas de gestão de dispositivos móveis são cada vez mais conhecidas como software de Mobile Device Management (MM).




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