Falhas na segurança de drives USB nas empresas

Segundo estudo do Ponemon Institute para a Kingston Technology, quase dois terços de empresas em países europeus perderam informação confidencial em flash drives USB.

Quase dois terços das empresas em países europeus já sofreram perdas de informação confidencial devido ao desaparecimento de flash drives USB, assegura um estudo da Kingston Technology em colaboração com o Ponemon Institute.
O mesmo estudo revela que “as empresas públicas e privadas da Alemanha, Suíça, Holanda e dos países do Norte da Europa preocupam-se mais com a segurança da informação transportada nas USB do que as empresas do Reino Unido, da França e da Polónia”.
Apesar das empresas acreditarem que a segurança é imprescindível, elas “não tomam medidas concretas nem implementam políticas internas”, nomeadamente a encriptação dessas unidades de armazenamento, e “os colaboradores são muitas vezes negligentes quanto à segurança das drives USB, colocando em risco informação confidencial da empresa”, revela em comunicado a Kingston, fabricante deste tipo de dispositivos.
O estudo foi realizado pelo Ponemon Institute para a Kingston em Novembro de 2011, na Dinamarca, França, Alemanha, Holanda, Noruega, Suécia, Suíça, Polónia e Reino Unido. Foram inquiridos 2,942 trabalhadores de TI, com uma média de quase 11 anos de experiência na área, “e todos reconheceram a importância da segurança dos dispositivos e das políticas de segurança USB” mas 71% “respondeu que as suas empresas não possuem tecnologia para prevenir nem para detectar rapidamente o download não autorizado de informação confidencial para USB drives. As estatísticas mostram que a grande maioria das empresas inquiridas ignora os riscos da utilização de drives USB não encriptadas e 62% já sofreram a perda de informação confidencial em drives USB nos últimos dois anos”.
A percepção da importância da segurança é mais elevada na Alemanha (onde 62% dos inquiridos considera que a sua empresa tem políticas de segurança adequadas), enquanto a França e a Polónia (85% e 83%, respectivamente) são os países em maior risco.
Outros dados do estudo, revelados pela Kingston:
– 75% dos inquiridos afirmam que os colaboradores utilizam drives USB sem autorização prévia;
– 63% afirmam que os colaboradores perdem drives USB e não notificam as autoridades competentes;
– França, o Reino Unido e a Polónia têm a mais alta percentagem de fuga de informação resultante de perdas de drives USB;
“As empresas temem que qualquer tentativa de controlo dos dispositivos USB seja fútil e dispendiosa, tanto em termos financeiros como de diminuição da produtividade”, refere Gonçalo Reis, Business Development Manager da Kingston em Portugal. “No entanto, uma simples análise das necessidades de uma empresa e a noção de que existe uma gama de drives USB seguras, fáceis de utilizar e com uma excelente relação qualidade/preço pode permitir às empresas e colaboradores um controlo eficaz deste problema”.




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