Nuno Malaguerra sai da Cisco para liderar projecto para redes wireless de quarta geração.
A Meru Networks, fabricante de soluções de virtualização de redes empresariais Wi-Fi, oficializou a sua chegada ao mercado português.
Apesar de já marcar presença nacional desde Março de 2011, sob a liderança de Nuno Malaguerra (na foto), a empresa “oficializou” a sua implantação com a nomeação deste responsável como Sales Manager da região Mediterrânica e França.
Malaguerra transita da Cisco Portugal para o projecto, com o objectivo “de trazer o wireless de quarta geração da Meru Networks, para o mercado nacional”, diz a empresa em comunicado.
A empresa “centrou-se no desenvolvimento de redes virtualizadas Wi-Fi de 4ª geração, desenhando e concebendo pontos de acesso wireless, controladores e software de alta performance. Acoplou uma tecnologia única de virtualização à utilização de SingleCell ao invés do MicroCell e, permite que toda a rede de pontos de acesso passe apenas por um canal, eliminando assim a necessidade de roaming e handover que se resume a redireccionamentos de canais que implicam muitas vezes a quebra de sinal. Com a virtualização associada ao SingleCell a informação é gerida eficientemente sem provocar modificações na performance, quer sejam dois ou mil pontos de acesso ou de utilizadores”.
Assim, permite-se “um acesso wireless como se de uma ligação Ethernet (por cabo) se tratasse e a mobilidade de um telefone móvel. A marca assegura maior densidade de utilizadores por Access Point (AP) superior a 100 clientes por AP e entre 20 e 30 clientes de voz simultâneos por AP com total mobilidade, sem que estes percam qualidade de ligação”, diz a empresa.
Com a utilização do SingleCell e da virtualização, refere a Meru, permite-se “que as redes wireless ganhem uma QoS (Qualidade de Serviço) nos dois sentidos, ou seja, do AP para o utilizador e do utilizador para o AP, que hoje em dia as redes wireless Microcell não suportam, proporcionando uma distribuição de informação crítica, como por exemplo, vídeo ou voz sem precedentes”, com uma redução de 20 a 40% dos AP, refere Nuno Malaguerra.