Lista traz novidades como tablets e o Windows 8 juntamente com velhos conhecidos como os discos de estado sólido e o sistema Linux.
Há uma variedade de novas tecnologias a avançar em 2012 que se devem analisar, se já não se estiver a fazer isso, para impulsionar as pequenas empresas face à concorrência. Estas tecnologias recentes estão a começar a ser adoptadas de forma ampla e continuarão a dirigir os negócios.
1. Tablets
Os tablets são altamente visados e muitos utilizadores querem-nos, nem que seja para apenas ler livros e consumir media. No entanto, a partir de uma perspectiva corporativa, substituir notebooks por tablets de custo mais baixo pode ter um benefício duplo de reduzir custos, bem como aumentar a satisfação dos utilizadores. A segurança pode ser um problema, para proteger os dados da companhia e manter afastados os malwares e outras ameaças. Felizmente, tanto os fornecedores de criptografia quanto os fabricantes de antivírus estão ocupados a criar produtos focados no mercado corporativo que podem ajudar a melhorar a segurança desses dispositivos.
2. Windows 8
Como as versões anteriores do Windows, o 8 provavelmente não será adoptado com muita pressa. No entanto, as capacidades intrigantes do novo sistema da Microsoft, especialmente em conjunto com o Windows Mobile 8 e o Windows Server 8 para criar um ambiente de comunicações unificado, fácil de usar e totalmente capaz, pode significar uma adopção rápida para empresas altamente móveis que podem beneficiar do modelo de acesso a partir de qualquer local.
3. Grandes dados (Big Data)
A empresa que pode melhor servir os seus clientes será aquela com mais chances de sucesso – e isso está relacionado com saber o máximo possível sobre esses clientes. À medida que as organização acumulam terabytes de dados sobre os consumidores, processos corporativos, parceiros e tudo o mais, o modelo de uma única base de dados a funcionar num só servidor torna-se menos útil. O Hadoop é um sistema desenvolvido pela Apache Foundation para processar grandes quantidades de dados. Funciona em vários sistemas ao mesmo tempo, permitindo maiores conjuntos de dados assim como ferramentas de busca separadas para diferentes propósitos.
4. Virtualização de armazenamento
A virtualização de armazenamento permite que muitos recursos úteis sejam armazenados em sistemas de rede. Colocar uma camada de virtualização entre os servidores permite um abastecimento fino, empilhamento automático de armazenamento, snapshots instantâneas e deduplicação. Como não há uma relação directa entre o volume que um servidor organiza e o armazenamento físico a ser usado, um volume pode na verdade ser espalhado por vários sistemas. Isso permite que os ficheiros mais usados sejam armazenados nas drives mais rápidos (empilhamento automático), para os volumes serem expandidos conforme necessário (abastecimento fino), para um sistema armazenar apenas uma cópia de cada arquivo único (deduplicação) e para cópias instantâneas de volume a serem feitas para backups, recuperação de sistema, e outros usos (snapshots).
5. Virtualização de redes
Softwares de virtualização de rede, como VMware e o Hyper-V, são apenas o início de um ambiente verdadeiramente virtual. Para criar uma nuvem privada útil, é preciso conseguir construir várias redes separadas, cada uma com diferentes aplicações virtuais. Isto habilita redes para clientes, utilizadores internos, programadores e outros, sem precisar de um hardware diferente para cada um deles. Combinada com a virtualização de servidores e de armazenamento, a virtualização de redes facilita um centro de dados fluido e responsivo, onde se podem mover recursos de uma rede para outra sem precisar de reconfigurar o hardware. E com a virtualização de rede, cada servidor virtual pode ter a sua própria ligação gigabit Ethernet.
6. Backups na nuvem
Os administradores de sistema experientes podem ser desconfiados sobre terceirizar aplicções críticas, mas com backups isso pode fazer muito sentido. Como os backups são uma cópia secundária ou terciária dos dados, os backups na nuvem podem satisfazer de modo mais disponível o arquivamento ou a recuperação de desastres do que andar a transportar “tapes”. Uma vez que os serviços na nuvem são normalmente baseados em disco, recuperar é mais rápido do que encontrar, ajustar e ler essas “tapes”, e a capacidade pode crescer conforme o necessário sem a aquisição de novos equipamentos.
7. Discos de estado sólido (SSD)
Os discos de estado sólido estão no mercado há anos, mas duas coisas podem dar-lhes um papel mais central no ambiente de TI. A primeira é a capacidade de um número de sistemas usar os SSDs como cache, efectivamente dando a um sistema inteiro de armazenamento a performance de SSDs enquanto mantém o baixo custo do armazenamento baseado em discos rígidos. O segundo factor foi a destruição das fábricas de discos rígidos com a inundação na Tailândia em 2011. Os preços dos HDs provavelmente vão continuar elevados este ano. Ao mesmo tempo, o preço dos SSDs está a cair e as suas capacidades estão cada vez melhores.
8. IPv6
A versão 6 do Internet Protocol substitui o antigo IPv4. Os endereços para novos domínios já não estão disponíveis para o IPv4. Isto não significa que não se possa ter um endereço IPv4. No entanto, o IPv6 está a começar a ser adoptado mais amplamente, e pode ter vantagens substanciais – como as comunicações unificadas ou o acesso remoto usando o Windows 2008r2, onde um utilizador pode aceder facilmente a recursos corporativos a partir de qualquer lugar no mundo.
9. Linux
O Linux não é nada novo, e tem sido usado por muitos anos em tarefas especializadas como servidores Web e servidores de aplicações. Agora, no entanto, o sistema de código aberto está a fazer o seu caminho para os ambientes de produção, com servidores de base de dados, servidores de ficheiros e impressão, e até mesmo estações de trabalho com este sistema operativo. A sua ótima customização, capacidade de funcionar em computadores muito mais baratos do que se consegue com o Windows, e a disponibilidade de aplicações de código aberto maduros para praticamente qualquer aplicação corporativa significa que ele pode ser uma opção muito mais em conta do que os sistemas operativos rivais.
10. Aplicações na nuvem
Os serviços na nuvem expandiram-se nos últimos anos de aplicações especializadas, como folhas de pagamento, até pacotes corporativos mais gerais como o Office 365 ou as Google Apps for Business, para chegar até funções essenciais das TI como armazenamento ou servidores. Apesar de as quebras de serviço e a perda de dados terem sido muito noticiados, elas na verdade afectaram relativamente poucos clientes por períodos curtos de tempo. O verdadeiro truque é usar a nuvem de forma eficiente enquanto se mantém a segurança e a disponibilidade dos dados – o que não é uma tarefa fácil.
(IDG News Service/IDG Now!)