O crescimento exponencial dos dados que as empresas precisam, podem tratar, para extrair informação útil, configura um novo e exigente cenário. O próximo ano será fundamental para resolver vários problemas.
O fenómeno “Big Data” levanta questões importantes ainda por resolver nas empresas. Precisam de ser resolvidas com alguma urgência para evitar um atrasos desastrosos para as organizações.
O próximo ano é definido como uma grande oportunidade para as empresas se integrarem neste ambiente novo.
O termo “big data” é usado para denominar o crescimento exponencial dos dados que as empresas precisam ou podem tratar para extrair informação útil. Inclui a análise de dados não estruturados como desafio assim como a disponibilização das informações e conhecimento extraídos. O conceito confere um peso muito grande ao volume de informações a serem geridos, e os gestores de informação podem ser tentados se concentrarem sobre esse aspecto – desprezando o controlo de aspectos como a classificação e acesso aos dados.
Os analistas do Gartner alertam que este enfoque demasiado concentrado na questão implicará um investimento maciço nos próximos dois ou três anos. Servirá, sobretudo para resolver os outros problemas não previstos quando as infra-estruturas de informação das empresas foram implantadas.
Mas 2012 será um ano decisivo na evolução para um novo ambiente por muitas outras razões. O volume de informação digital está a crescer no mundo inteiro a uma taxa anual de 59%.
É um aumento fundado no crescimento das transacções e outros tipos de dados mais tradicionais, mas também na emergência de novos tipos de dados, especialmente de multimédia e de streaming. O elevado volume de dados poderá causar problemas de armazenamento.
Mas a diversidade de dados também leva a problemas sobre a análise em massa dos mesmos. Na verdade, diz a Gartner, os líderes de TI sempre tiveram problemas em lidar com grandes volumes de informação transaccionais.
Contudo, hoje há cada vez mais tipos de informação para analisar, principalmente produzidos nos novos média sociais e pelos dispositivos móveis. As dificuldades de análise aumentam com a adição de dados tabulares (bases de dados), dados hierarquizados, documentos, de e-mail, dados de medição, de vídeo, de imagens, e audiovisuais.