Valor do mercado de PC terá caído mais de 34%

As vendas unitárias de PC terão caído 28,4% face a 2010 – no qual foram vendidos 1,387 milhões de PC, menos 23,2% do que em 2009 – segundo as estimativas da IDC, sobre a evolução do mercado.

Só no terceiro trimestre, o volume de negócios realizado terá caído perto de 39%, segundo declarações do director-geral da IDC, Gabriel Coimbra, à Lusa. No total anual, o valor do mercado de PC terá caído cerca de 34,2% em 2011, avança a consultora, sem concretizar sobre um valor exacto.
em Fevereiro de 2011, a IDC não tinha as melhores expectativas sobre a evolução do mercado de PC em Portugal. Segundo a mesma, em 2010 quebrou-se a tendência ascendente que marcava a actividade no território português.
Assim, em 2011 o número de PC em Portugal, incluindo PC e portáteis, terá caído perto de 28,4% em termos de unidades vendidas este ano, face a 2010 – período no qual foram fornecidos 1,387 milhões de PC, menos 23,2% do que em 2009. Para o último trimestre deste ano, as previsões apontam para uma quebra de 38,5% nas vendas unitárias, de acordo com Gabriel Coimbra.
Mesmo no segmento dos  portáteis a queda é profunda: as previsões apontam para uma redução anual de 27,4% do número de unidades vendidas. O volume de negócios associado terá caído 34,2%, e os portáteis devem corresponder a 80% do mercado, menos 2% do que em 2010 (dados da IDC).
Na  perspectiva do consultor a quebra decorre principalmente da crise económica, factor de inibição de investimento entre os consumidores, mas também no mercado empresarial. Mas a emergência de novos dispositivos como os tablets, dos smartphones e mesmo dos leitores electrónicos de livros teve um impacto importante. Segundo Gabriel Coimbra não substituíram os portáteis, mas o investimento neles realizado, mesmo para efeitos complementares, retirou margem na compra de máquinas mais convencionais.
Para o consultor, as únicas áreas com previsões de crescimento são precisamente as dos tablets’ e dos leitores electrónicos. A recuperação do mercado de PC só deverá recuperar em 2013 de acordo com as estimativas de Coimbra.




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