Consórcio para nova norma em torno da NFC

A DoCoMo, KDDI e Softbank estabeleceram um acordo para desenvolverem uma nova norma para as tecnologias de comunicação de proximidade sem fios, Near Field Communications (NFC).

A DoCoMo, KDDI e Softbank anunciaram um acordo para trabalhar em conjunto numa nova norma para as tecnologia Near Field Communications (NFC) compatível com as normas internacionais estabelecidas. O seu objectivo é popularizar e disseminar a utilização desta tecnologia em dispositivos móveis e torná-la compatível com as normas utilizados no mundo inteiro.
A NFC está bem implantada em países asiáticos como o Japão, mas o seu desenvolvimento tem sido retardado por divisões quanto às normas tecnológicas a utilizar. As grandes empresas no país são os primeiros interessados em que ela se dissemine. E, portanto, decidiram juntar-se para estabelecer uma única norma para o NFC em todo o Japão, capaz de ser usada no resto do mundo.
A NFC configura um sistema de comunicação de curto alcance sem fio, cada vez mais adoptada nos dispositivos móveis. Entre outras aplicações, está a ser utilizado para suportar pagamentos em pontos de venda. Os serviços como o Google Wallet permitem aos utilizadores usar os dispositivos como se fossem carteiras e fazer pagamentos de pequenas somas a partir de  smartphones, nos estabelecimentos licenciados.
Embora o objectivo da DoCoMo, KDDI e Softbank seja unificar as normas conhecidas como A e B para o Japão, o consórcio formado por estas empresas vai procurar criar uma norma para utilização internacional. O acordo acaba por ser importante para o mercado japonês, mas também para a indústria global.
Concretamente, entre os objectivos definidos pelas três empresas destaca-se o desenvolvimento “de um sistema capaz de garantir suporte a múltiplas normas de NFC”. A norma resultante pode ser o primeiro passo para uma norma global na utilização desta tecnologia em todo o mundo.
Será o factor necessário para a tecnologia chegar mais países no próximo ano. Confirmando-se o lançamento de uma norma única, as empresas terão de investir menos na adopção desta tecnologia. E sua implantação pode realizar-se mais rapidamente.




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