Discussões em fóruns de hackers cresceram mais de 150%

Nos últimos quatro anos, os principais temas de conversa são os ataques DdoS e injecção de SQL.

“Juntamente com o autohacking, acreditamos que o incremento da actividade dos hackers nos fóruns ajuda a explicar como há mais hackers a procurarem causar mais vulnerabilidades”, consideram os responsáveis da empresa.

Os ataques de negação de serviço (DDoS) e injecção de SQL nas páginas de sites são os dois ataques mais discutidos em fóruns online de hackers, de acordo com  um estudo da empresa de segurança, Imperva. Segundo dados do fabricante, nos últimos quatro anos, o número de conversas nos fóruns aumentou 150%.

Os debates realizados nos fórunssão um importante elemento para o cibercrime. Os utilizadores trocam e vendem informações, ferramentas e técnicas de intrusão,  além de códigos nocivos.

“Os fóruns são as pedras angulares dos hackers, sendo utilizados  para formação, comunicação, colaboração, recrutamento, comércio, e até a interacção social”, explicou a empresa num comunicado.

Os investigadores analisaram durante quatro anos, as mensagens deixadas em portais como o HackForums.net, um dos maiores do género, com 220 mil utilizadores registados. O objectivo era identificar os alvos mais visados, as tendências da actividade e as suas principais motivações.
Os ataques de negação de serviço (os mais mencionados) foram tema de 22% das conversas, enquanto as injecções de SQL estiveram presentes em 19%. O envio de e-mails não autorizados (spam) foi o terceiro maior tema, com 16%, talvez por ser um dos meios mais utilizados para obter dinheiro ilegalmente.

Ofensivas  baseadas em falhas para as quais não há correcções, as de “zero-day” foram referidas em 10% das interacções, embora a Microsoft, num estudo recente, defenda que este tipo de ataque é responsável por apenas 1% dos incidentes de segurança informática no mundo.

Uma tendência observada pela Imperva é a de que o interesse sobre plataformas móveis tem aumentado. Isso está em conformidade com estatísticas de outras entidades. Os ataques ao iPhone foram os mais mencionados, representando 50% das mensagens sobre a mobilidade.




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