“Se fossem pessoas, ninguém suportaria os dispositivos electrónicos”

Os dispositivos têm de exigir menos das pessoas e oferecer mais facilidades, na visão da antropóloga, Genevieve Bell, directora dos laboratórios de investigação da Intel.

As máquinas e dispositivos de computação tornaram-se pessoais, mas deveriam ajudar auxiliar mais as pessoas, de acordo com Genevieve Bell, directora dos laboratórios de investigação da Intel. A antropóloga considerou, durante o evento Web 2.0, fundamental que aprendam com os hábitos dos seus utilizadores e não atrapalhem a sua vida.

Segundo Bell, as pessoas deixaram de importar-se apenas com os dados nos dispositivos e ganharam carácter pessoal.  Explica que os utilizadores usam os portáteis e smartphones em encontros de negócios, para cumprir tarefas e, mais importante, para se relacionarem a partir deles.

As empresas deviam investir na afeição nutrida pelos aparelhos, e não apenas nas suas especificações técnicas. “Estamos no precipício do relacionamento dos utilizadores com a computação”, afirmou. “Como entendemos esse comportamento?”, questiona.

Genevieve acredita que as pessoas se tornaram dependentes de seus aparelhos favoritos. Se eles fossem humanos elas já os teriam abandonado.

“Eles são carentes. Eles querem ser ligados. Requerem senhas. Deixam as decisões nas nossas mãos”, afirmou . “Nós precisamos tomar conta deles, pois eles exigem muito. Se fossem pessoas, ninguém os aguentaria”.

Para a investigadora, é preciso tornar os dispositivos mais independentes. Precisam fazer mais por nós, e não o contrário.

Assim, a  investigadora desafiou o sector a desenvolver  tecnologia menos ansiosa e mais robusta. “Por exemplo, os smartphones têm um calendário e sabem quais são os próximos compromissos. E se ele disponibilizasse automaticamente artigos interessantes ao utilizador de modo a uma reunião maçadora ser menos insuportável?”.

Genevieve acredita que em cinco anos os dispositivos passarão a ser mais inteligentes e menos dependentes.
A antropóloga considera importante a informação vasculhar os carros das pessoas permite perceber como a tecnologia atravessa a vida delas.

Ela lembrou como o carro dos indivíduos mostra o que é importante para o utilizador. Na sua visão a tecnologia pode aproveitar esse aspecto.
“É tudo uma questão de como viajamos para um local e como fazemos as coisas”, explica. “O que é necessário para percebermos  como usamos uma determinada tecnologia e como ela faz parte das nossas vidas. Se imaginarmos os objectos que entram e saem do carro, devemos tentar fazer alguma coisa com essa informação”.

“Se fossem pessoas, ninguém suportaria os dispositivos electrónicos”

Os dispositivos têm de exigir menos das pessoas e oferecer mais facilidades na visão da antropóloga, Genevieve Bell, directora dos laboratórios de investigação da Intel.

As máquinas e dispositivos de computação tornaram-se pessoais, mas deveriam ajudar auxiliar mais as pessoas, de acordo com Genevieve Bell, directora dos laboratórios de investigação da Intel. A antropóloga considerou fundamental que aprendam com os hábitos dos seus utilizadores e não atrapalhem a sua vida, durante o evento Web 2.0.

Segundo Bell, as pessoas deixaram de importar-se apenas com os dados nos dispositivos e ganharam carácter pessoal. Explica que os utilizadores usam os portáteis e smartphones em encontros de negócios, para cumprir tarefas e, mais importante, para se relacionarem a partir deles.

As empresas deviam investir na afeição nutrida pelos aparelhos, e não apenas nas suas especificações técnicas.

“Estamos num precipício do relacionamento dos utilizadores com a computação”, afirmou. “Como entendemos esse comportamento?”, questiona.

Genevieve acredita que as pessoas se tornaram dependentes de seus aparelhos favoritos. Se eles fossem humanos elas já os teriam abandonado.

“Eles são carentes. Eles querem ser ligados. Requerem senhas. Deixam as decisões nas nossas mãos”, afirmou . “Nós precisamos tomar conta deles, pois eles exigem muito. Se fossem pessoas, ninguém os aguentaria”.

Para a investigadora, é preciso tornar os dispositivos mais independentes. Precisam fazer mais por nós, e não o contrário.

Assim, a investigadora desafiou o sector a desenvolver tecnologia menos ansiosa e mais robusta. “Por exemplo, os smartphones têm um calendário e sabem quais são os próximos compromissos. E se ele disponibilizasse automaticamente artigos interessantes ao utilizador de modo a uma reunião maçadora ser menos insuportável?”.

Genevieve acredita que em até cinco anos os dispositivos passarão a ser mais inteligentes e menos dependentes.

A antropóloga considera importante a informação vasculhar os carros das pessoas permite perceber como a tecnologia atravessa a vida delas. Ela lembrou como o carro dos indivíduos mostra o que é importante para o utilizador. Na sua visão a tecnologia pode aproveitar esse aspecto.

“É tudo uma questão de como viajamos para um local e como fazemos as coisas”, explica. “O que é necessário para percebermos como usamos uma determinada tecnologia e como ela faz parte das nossas vidas. Se imaginarmos os objectos que entram e saem do carro, devemos tentar fazer alguma coisa com essa informação”.




Deixe um comentário

O seu email não será publicado