SAP facturou 52,4 milhões de euros

Depois de em 2009 ter registado uma quebra, a empresa voltou a crescer, neste caso 3,5%. O director-geral da empresa, Paulo Carvalho, quer acelerar a tendência e pretende um incremento de 10% em 2011.

O volume de negócios da SAP ascendeu a 52,4 milhões de euros durante 2010, fruto de um crescimento de 3,5%. O novo director-geral, Paulo Carvalho, acredita que a facturação pode crescer 10% em 2011. Perto de 65% do volume em novos contratos é referente ao segmento das PME.

Em período de profunda crise, o  responsável quer aumentar o volume de negócios da organização, alicerçando a actividade no crescimento do negócio do canal e nas novas ofertas da empresa, centradas nas soluções analíticas de negócio, assentes em tecnologia in-memory, e na mobilidade. Pretende também usufruir das tendências de internacionalização da actividade de muitos dos seus actuais clientes. Outras tendências frutuosas serão, na visão do executivo, “as estratégias de gestão de risco e controlo de custos” das organizações.

Ponto fulcral na estratégia da empresa é precisamente o universo além dos seus sistemas de ERP. Paulo Carvalho tem como objectivo para o exercício  de 2011 que mais de 50% do mesmo seja relativo a esta parte do seu portefólio. Nessa perspectiva destacou o software de gestão documental e de gestão de processos, além das soluções de BI e Business Analitycs e das plataformas de mobilidade.

Áreas de especial enfoque serão as dos serviços, da saúde e da educação e ensino superior – tanto na gestão dos negócios das instituições, como na gestão académica. Nos serviços, apesar da “aposta forte” nos recursos do fabricante, Paulo Carvalho sublinha que a abordagem da SAP será sempre de “complementaridade da actividade dos parceiros” , dando o poder de decisão ao cliente.

Numa perspectiva global, o negócio indirecto vale perto de 20% da facturação da empresa em Portugal. E o objectivo da organização é que em 2015 esteja a valer perto de 40%. Hoje, “segundo estimativas da SAP, o valor gerado pelos parceiros ascende a 150 milhões de euros”, diz Paulo Carvalho

Para já, e apesar do “valor médio dos contratos estar a diminuir”, o responsável considera bastante positivo o desempenho da empresa: fechou no primeiro trimestre 30 novos contratos, 15 dos quais com novos clientes.

Segundo Paulo Carvalho, a empresa tem uma base instalada de 2244 organizações, na maioria PME e cujo potencial permite prever que o segmento represente perto de 40% das receitas de software a médio prazo.




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