Operadoras querem finalizar norma LTE-Advanced

A norma LTE-Advanced, em discussão esta semana numa conferência em Taiwan, pretende transferir dados a velocidades de 1 Gbps.

Os principais fabricantes mundiais de telemóveis estão reunidos para finalizar uma versão da norma de comunicação móvel avançada que pode elevar a transferência de dados para velocidades de 1 Gbps, declarou um organizador do evento esta segunda-feira.
Cerca de 800 pessoas de empresas como a HTC, Nokia e Samsung Electronics vão finalizar a norma do Long-Term Evolution Advanced (LTE-Advanced), numa reunião do organismo de normalização 3GPP, em Taipei, esta semana.
Com velocidades de até 1Gbps, a tecnologia será ideal para as pessoas que fazem downloads de ficheiros áudiovisuais para os seus dispositivos móveis, disse Feng Wen-sheng, director de comunicações sem fios num laboratório do patrocinador do evento, o Industrial Technology Research Institute, financiado pelo governo de Taiwan.
O LTE-Advanced também possibilitará a comunicação entre máquinas, por exemplo, permitindo ligar sensores de detecção de mudanças na temperatura do ar que podem sinalizar um incêndio e, em seguida, enviar mensagens aos centros de emergência de busca e salvamento, afirmou Feng.
Este tipo de transferência de dados deve ajudar principalmente as vítimas de sismos.
“A tecnologia móvel de voz já está bastante avançada, por isso desta vez é tudo sobre transferência de dados”, disse Feng. “Temos tentado desenvolver o LTE-Advanced há algum tempo e, em Taipei, esperamos confirmar uma versão final”.
A União Internacional de Telecomunicações, uma agência das Nações Unidas, adoptou o LTE-Advanced e o WirelessMAN-Advanced, norma derivada do WiMax, para o seu programa IMT-Advanced que visa definir o futuro das redes móveis. E diz que ambas são melhorias substanciais sobre os actuais sistemas móveis.
Após sexta-feira, o LTE-Advanced estará pronto para os fabricantes conceberem smartphones e equipamentos de rede, segundo Feng, após os participantes na conferência desta semana discutirem as patentes e os acordos de licenciamento cruzados relativos a esta tecnologia.




Deixe um comentário

O seu email não será publicado