Cloud Computing Forum: controlo de custos é um problema

O controlo da utilização dos serviços de cloud por parte dos clientes, e custos a ela associados, estão a tornar-se um problema, diz o presidente da EuroCloud Portugal, Paulo Calçada.

Apesar da simplificação inerente ao modelo de cloud computing, o controlo dos tempos de utilização dos serviços está a tornar-se um problema, alertou o presidente da EuroCloud Portugal, Paulo Calçada. O problema assume maior gravidade porque significa falta de controlo de custos. Outro desafio que os clientes de cloud computing enfrentam tem a ver com a qualidade de serviço, e as versões beta dos serviços ou aplicações disponibilizadas. É verdade que o modelo está a ser afinado nos próximos anos. Contudo, Calçada considera abusiva a proliferação de versões beta de serviços e aplicações. Na sua visão, essa característica está a ser usada como desculpa para justificar e legitimar problemas de qualidade de serviço. Como não podia deixar de ser nesta altura, o responsável acrescentou a este conjunto de desafios, os problemas de segurança.
Apesar disso, o responsável considerou que o cloud computing consegue resolver uma série de problemas de modelos anteriores como o grid computing e o modelo dos ASP. As TIC evoluíram no caminho de um maior simplificação, e a computação na nuvem é “o culminar desse processo”. Por ser uma plataforma que não acrescenta complexidade, é que é importante para as “empresas poderem focar-se nas soluções e nos processos”. Não obstante a “maturidade tecnológica” atingida pelo sector, o presidente da entidade alerta para a impossibilidade de aplicar o modelo de serviços a todas as infra-estruturas. Contudo, um dos grandes benefícios não deixa de ser o de permitir “aumentar a eficiência dos investimentos das empresas “ em tecnologia.
Na opinião de Paulo Calçada, a Europa já está a atrasada na adopção da computação na nuvem, em relação ao resto do mundo. Além da fragmentação linguística do continente, concorre para isso a heterogeneidade da matriz legal sobre a qual está a desenvolver-se o novo mercado. Neste contexto, a EuroCloud propõe um plano com 16 pontos, para resolver alguns aspectos e promover a adopção do modelo. Centram-se em áreas como a segurança e certificação de soluções, níveis de serviço e experiência do utilizador, a matriz legal para a cloud e o provisionamento de serviços SaaS, o fomento e reconhecimento da inovação, alianças na indústria e a internacionalização de parcerias dentro do espaço europeu, e fora. No fundo, são áreas de oportunidade de negócio para as empresas em geral.


Cadeia de valor do cloud computing

Na visão de Paulo Calçada e da EuroCloud, a cadeia de valor de valor do modelo de cloud computing vai distribuir-se de acordo com o quadro abaixo.

Cloud Computing Fórum: Falta de controlo de custos é um problema

O controlo da utilização dos serviços de cloud por parte dos clientes, e custos a ela associados, está a tornar-se um problema, revelou o presidente da EuroCloud Portugal, Paulo Calçada

Apesar da simplificação inerente ao modelo de cloud computing, o controlo dos tempos de utilização dos serviços está a tornar-se um problema, alertou o presidente da EuroCloud Portugal, Paulo Calçada. O problema assume maior gravidade porque significa falta de controlo de custos. Outro desafio que os clientes de cloud computing enfrentam tem a ver com a qualidade de serviço, e as versões beta dos serviços ou aplicações disponibilizadas. É verdade que o modelo está a ser afinado nos próximos anos. Contudo, Calçada considera abusiva a proliferação de versões beta de serviços e aplicações. Na sua visão, essa característica está a ser usada como desculpa para justificar e legitimar problemas de qualidade de serviço. Como não podia deixar de ser nesta altura, o responsável acrescentou a este conjunto de desafios, os problemas de segurança.

Apesar disso, o responsável considerou que o cloud computing consegue resolver uma série de problemas de modelos anteriores como o grid computing e o modelo dos ASP. As TIC evoluíram no caminho de um maior simplificação, e a computação na nuvem é “o culminar desse processo”. Por ser uma plataforma que não acrescenta complexidade, é que é importante para as “empresas poderem focar-se nas soluções e nos processos”. Não obstante a “maturidade tecnológica” atingida pelo sector, o presidente da entidade alerta para a impossibilidade de aplicar o modelo de serviços a todas as infra-estruturas. Contudo, um dos grandes benefícios não deixa de ser o de permitir “aumentar a eficiência dos investimentos das empresas “ em tecnologia.

Na opinião de Paulo Calçada, a Europa já está a atrasada na adopção da computação na nuvem, em relação ao resto do mundo. Além da fragmentação linguística do continente, concorre para isso a heterogeneidade da matriz legal sobre a qual está a desenvolver-se o novo mercado. Neste contexto, a EuroCloud propõe um plano com 16 pontos, para resolver alguns aspectos e promover a adopção do modelo. Centram-se em áreas como a segurança e certificação de soluções, níveis de serviço e experiência do utilizador, a matriz legal para a cloud e o provisionamento de serviços SaaS, o fomento e reconhecimento da inovação, alianças na indústria e a internacionalização de parcerias dentro do espaço europeu, e fora. No fundo, são áreas de oportunidade de negócio para as empresas em geral.

A cadeia de valor do cloud computing

Na visão de Paulo Calçada e da EuroCloud, a cadeia de valor de valor do modelo de cloud computing vai distribuir-se de acordo com o quadro abaixo.




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