A Gartner alerta os CEO para captarem a oportunidade do iPad, enquanto o Folio 100 da Toshiba foi hoje apresentado em Portugal.
O iPad da Apple e o seu ecossistema podem ser disruptivos relativamente aos perfis de utilizador e modelos de negócio na tecnologia actual, pelo que os CEO devem assegurar que o seu potencial deve ser avaliado nas organizações, salienta a analista Gartner.
“Não é normalmente o papel do CEO envovler-se directamente nas decisões sobre dispositivos específicos de tecnologia mas o iPad da Apple é a excepção”, afirma Stephen Prentice, vice-presidente da Gartner. “É mais do que o último gadget de consumo e os CEO e líderes de negócio devem iniciar um diálogo com os seus CIO, se ainda não o fizeram”.
A Gartner antecipa que a venda mundial de tablets atinja quase 20 milhões de unidades em 2010, potenciadas pelas vendas do iPad, devendo subir para os 54,8 milhões em 2011 e mais de 208 milhões em 2014.
Em Portugal, a Toshiba antecipa a venda de 100 mil unidades do seu Folio 100, hoje apresentado à imprensa. O tablet está à venda desde o passado fim de semana, por 399 euros, e “já vendeu centenas de unidades”, assegura Jorge Borges, daquela empresa.
Com o sistema operativo Android 2.2, ecrã de 10,1 polegadas (1024×600, formato 16:9), ligações USB e HDMI, e um processador Tegra 2 da Nvidia, o equipamento não tem acesso ao Android Market porque a Google limita as aplicações apenas para os ecrãs até 7 polegadas, como sucede com o Galaxy Tab da Samsung. Só a futura versão 3.0 do Android vai permitir o Market em ecrãs maiores.
A empresa lançou assim o seu Toshiba Market Place (ver vídeo) com cerca de 50 aplicações e espera atingir as mil no final do mês, divididas em música, rádio, aplicações, vídeo e livros (estes dois ainda não disponíveis, por estarem a fechar acordos com editores).
Para 2011, Jorge Borges adianta que virá uma versão com acesso 3G (a actual é apenas com Wi-Fi, pelo que a Toshiba o aconselha como dispositivo multimédia para ambiente doméstico), com um preço inferior a 600 euros, sem subsidiação das operadoras móveis.
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