A preparação dos seus recursos humanos para aproveitar a vaga de implantação das telecomunicações de 4G é um dos principais desafios das PME do sector das telecomunicações, segundo o presidente da ACIST, Paulo Moniz.
A formação está na base de dois dos principais desafios das PME do sector das telecomunicações, de acordo com o presidente da Associação Empresarial de Comunicações de Portugal, Paulo Moniz. Na visão do responsável, nos próximos anos estará em jogo a preparação das empresas para aproveitarem a implantação da quarta geração de telecomunicações móveis. Por outro lado, considerando a evolução do mercado impõe–se às organizações o desafio de desenvolverem entre os seus recursos humanos, competências para oferecerem serviços avançados no âmbito dos fornecedores de serviços de valor acrescentado e de conteúdos.
Além disso, Paulo Moniz avisa que é necessário perceber como as referidas PME vão manter a sua rentabilidade obtendo valor do negócio da mobilidade. Na sua intervenção, alertou para vários aspectos. Um deles foi a necessidade de as empresas do sector repensarem a cadeia de valor, e perceberem “onde está a transferência de valor”. E na mesma linha será importante esclarecer os tempos de adopção da tecnologia, e quais são as expectativas de investimento.
Para Paulo Moniz, o XIV Encontro Nacional de PME do Sector das Telecomunicações será importante para mostrar que oportunidades pode haver para estas empresas no sector da educação.
Para o secretário de estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, os próximos anos deverão trazer boas oportunidades na prestação de serviços – aproveitando as infra-estruturas implantadas. O desenvolvimento de uma oferta capaz de ser exportada deve orientar a estratégia das empresas, segundo o governante. O mesmo garantiu, em conversa à margem da sua intervenção que o “Orçamento de Estado restritivo” em processo de aprovação não afectará o nível de investimentos previsto.
O economista João Confraria previu que haverá um importante investimento no sector que as PME poderão aproveitar. Segundo o mesmo haverá necessidade de investir na rede de transmissão, na construção de locais para colocar antenas, mesmo que as bases celulares sejam mais pequenas.