Virtual Sharp reclama maior previsibilidade para planos de “disaster recovery”.
A empresa espanhola Virtual Sharp afirma ter desenvolvido uma forma para as organizações melhorarem a previsibilidade sobre os planos de recuperação de sistemas e dados após desastre (“disaster recovery”).
A empresa, que alargou o negócio para o Reino Unido e procura comerciais para o norte da Europa, cria rapidamente um centro de dados virtual para assegurar a continuidade das TI após acidentes como ciberataque, terrorismo ou desastre natural.
“Queríamos alterar o paradigma do ‘disaster recovery'”, afirma o CEO da Virtual Sharp, Carlos Escapa. “Na recuperação de um ‘disaster recovery’ tradicional, os SLAs [service level agreement] são medido em tempo. Mas os objectivos de tempo não são compromissos, as empresas querem saber quão rapidamente tem os seus serviços a funcionar após o desastre – querem uma maior previsibilidade”.
Como convém a um ex-manager regional da VMware, Escapa diz que a resposta estáa na virtualização. ^”O hipervisor e as camadas de armazenamento dão-nos a oportunidade de criar o centro de dados rapidamente”, diz. A empresa chamou-lhe um “orquestrador de disaster recovery”.
O ReliableDR usa a virtualização para gerar o que a Virtual Sharp denomina de Virtual Verification Containers (vVCs) que são, na realidade, mini-centros de dados. “Imagens” das máquinas virtuais são carregadas para os vVCs e o orquestrador verifica se o serviço de TI está a funcionar de acordo com as políticas de recuperação.
Escapa diz que ao criar essas “imagens” numa base regular, os clientes ficam mais calmos. “Desde que os testes tenham sucesso, sabe-se que se tem um ponto de recuperação ao qual se pode voltar”. O Virtual Sharp dá aos clientes a medida de quanto vai demorar a recuperação, tipicamente entre oito a 15 minutos. Para mais, os serviços de TI podem ser tratados de forma individualizada e políticas diferenciadas podem ser aplicadas a cada serviço, dependendo da sua necessidade crítica para o negócio.
Actualmente, o ReliableDR apenas funciona com os hipervisores da VMware apesar de Escapa dizer que a empresa estáa a tentar suportar outros programas de virtualização. A empresa prevê também introduzir o “disaster recovery as a service” no futuro.