A Magirus assinou hoje um acordo de distribuição de produtos de virtualização da VMWare, umas das áreas de maior aposta do distribuidor, em Portugal.
Com o acordo hoje estabelecido, fica aberto o caminho para o distribuidor poder vir a abrir um centro oficial de formação em tecnologia da VMWare, de acordo com Cláudai Castilho a directora-geral da empresa em Portugal. A contratação de mais colaboradores está a ser pensada.
CW – Após a assinatura do acordo com a VMWare, qual será o peso deste fornecedor na facturação da Magirus?
Cláudia Castilho – Embora o ano fiscal 2009 da Magirus ainda não tenha terminado, podemos já referir que a área da virtualização é um dos principais sectores de aposta da Magirus, representando uma importante fatia do nosso negócio.
CW – Está previsto que a Magirus seja centro oficial de formação de todo o portfólio da VMWare. Para quando este centro?
CC – Através da assinatura do acordo entre a Magirus e a VMWare em Portugal, poderemos oferecer aos nossos parceiros diversas opções para aposta e optimização das áreas de virtualização por isso a decisão de avançar com o centro oficial de formação de VMWare. Ainda sem data definida, mas para breve, está prevista a criação de um demo center ibérico. E para além disto, a Magirus vai poder oferecer mais-valias no que toca a pré-venda, demonstrações, geração de leads, eventos e formações, telemarketing, apoio com fundos de marketing e financeiros, etc.
CW – Está previsto o aumento do número de colaboradores da Magirus?
CC – O último ano foi positivo para a Magirus, na medida em que os objectivos a que nos propusemos superaram as expectativas. Assim, e de acordo com o crescimento das várias áreas da Magirus, nomeadamente do segmento de virtualização, prevemos para breve a contratação de novos reforços para Portugal.
CW – Quais são os objectivos da Magirus para o mercado português até ao final deste ano, em termos de crescimento?
CC – No que concerne à Magirus Portugal, 2010 será claramente o ano de grandes parcerias com fornecedores emergentes de renome, especialmente os que se encontrem em fase de crescimento e consolidação. A continuação da aposta em novas parcerias, para além de ser um factor de diferenciação, é uma forma de aumentarmos o nosso valor acrescentado.
À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, um dos nossos principais objectivos é crescer em todos os segmentos que a Magirus representa em Portugal, através da angariação de novos clientes e criação de parcerias estratégicas.
CW – Que outras parcerias tem a Magirus estabelecidas em Portugal com fornecedores na área da virtualização?
CC – Fabricantes como a Veeam, a Platespin, a Datacore, são algumas delas, sendo que a Veeam oferece soluções unicamente para infra-estruturas VMWare.
CW – Quais considera ser as tendências de virtualização em Portugal?
CC – Existe já um grande número de empresas a aposta na virtualização como modelo operacional de negócio. Para além de facilitar a mobilidade, e nomeadamente, o teletrabalho, possibilita uma melhor gestão dos recursos e redução dos custos fixos.
As tendências em Portugal na área da virtualização irão focar-se na partilha e divulgação de informações entre os colaboradores de uma empresa, de forma mais eficiente, fácil e rápida.
A actual situação económica levou também a um aumento da procura de soluções em ambientes virtuais. A maior facilidade de gestão e implementação de novos sistemas, em concordância com a possibilidade de reduzir os gastos de energia, impulsionou em grande medida a procura de soluções nesta área. Optimização de processos, consolidação, escalabilidade, alta fiabilidade, simplificação do ambiente e conformidade com as políticas activas em Green IT e redução do consumo energético são alguns dos benefícios que levam à facilidade de adopção e implementação destas soluções.
A Magirus é ainda pequena no mercado nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação , não sendomais do que um prolongamento da mãe espanhola .