Sonaecom funde marcas

O presidente executivo da Sonaecom, Miguel Almeida anunciou a integração da marca Clix na Optimus para “sustentar um crescimento mais acelerado” da empresa. Uma medida para facilitar a convergência de serviços de comunicação fixos e móveis.

miguel _almeidaAo concentrar na marca Optimus todos serviços de comunicações da Sonaecom, pretende disponibilizar uma oferta de convergência de serviços, que antecipa como será todo o mercado no futuro. Mas para o presidente executivo da companhia, Miguel Almeida, as intenções da operadora esbarram numa das características mais marcantes do mercado português: 97% dos serviços de comunicações móveis são pré-pagos. Ou seja, a maior parte dos utilizadores não está habituada a ter uma conta com recepção de factura. De acordo com o responsável, o operador vai ter de viver com essa realidade. E nesse sentido, revelou que estarão a ser preparadas ofertas e soluções híbridas para fazer face à situação.
Já em 2005, a Sonae fundiu a parte empresarial da Clix com Novis, ficando com uma oferta especificamente empresarial e outro negócio doméstico. Para Miguel Almeida, a fusão das marcas abre caminho para uma oferta consistente de cloud computing. No sector empresarial, a empresa já recorre aos centros de dados da Mainroad (empresa do grupo), para proporcionar soluções. Embora possa acontecer, para já, a integração da Mainroad na Optimus não faz da agenda nem é relevante, segundo o executivo.
O mesmo explicou que a fusão de marcas estava a ser preparada há cinco anos e só agora se torna possível também porque a tecnologia o suporta. As redes de acesso, móveis e fixas (fibra, UMTS, HSDPA), são independentes, e no global a infra-estrutura é totalmente IP. Assenta e é gerida a partir de uma plataforma IMS, numa arquitectura única. Além os próprios terminais estão a suportar cada vez melhor a convergência de serviços e capacidades (de comunicação e computação).
Ainda este ano, a Optimus pretende montar uma infra-estrutura e serviço piloto de comunicações baseada no padrão Long Term Evolution (LTE). Mas só em 2012 deverá começar a comercializar essa oferta, assente em tecnologia da Ericsson, Huawei e ZTE.

Números da Optimus

– Facturou 877 milhões de euros;

– Detém 13,1% do mercado total de comunicações;

– Concentra mais de 5000 colaboradores directos e indirectos;

– Cobre 99% do território português com rede móvel e 85% com rede HSDPA;

– Tem 200 mil casas passadas com fibra;




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