Ao fim de um quarto de século, a Cisco está a expandir para novas áreas tecnológicas estruturais. Mas o responsável pelo negócio de colaboração, Gianmatteo Manghi diz que “a rede sem fronteiras” é ainda o primeiro pilar da estratégia do fabricante.
Computerworld – Aos 25 anos, a Cisco parece ter dominado a concorrência e precisa de mais desafios. Quais são os principais pilares estratégicos em termos de mercados e áreas tecnológicas?
Gianmatteo Manghi – Nos últimos 25 anos, a Cisco evoluiu da interligação de computadores, para a interligação de pessoas, para o suporte de comunicações enriquecidas através destas ligações. A rede tem sido e será a fundação desta evolução. É a plataforma inteligente sobre a qual se vai construir serviços e aplicações.
Estamos a levar as capacidades da rede para outro nível, incluindo segurança, mobilidade e o reconhecimento de conteúdos de multimédia. A rede sem fronteiras mantém-se como o nosso primeiro pilar.
Agora estamos a evoluir sobre essa fundação dando a capacidade para equipas de profissionais colaborarem através de uma combinação de interacções ao vivo e pré-gravadas, numa experiência integrada.
A Cisco está a inovar na área da colaboração para satisfazer as necessidades de negócio de hoje para suportar interacções humanas mais ricas, centradas na imagem, e na voz, elevando para outro patamar as soluções documentais baseadas em texto. Portanto a colaboração será o segundo pilar.
Além disso, a Cisco está a aproveitar a crescente adopção da rede para melhor gerir o crescimento e a complexidade dos centros de dados, capazes de oferecer serviços e aplicações, a sua necessidade de disponibilidade, segurança e gestão, enquanto reduzimos custos. A virtualização é o terceiro pilar.
CW– Que tipo de tecnologias prevê emergirem das maiores tendências do mercado?
GM – A colaboração está a conduzir a próxima onda de crescimento económico, inovação e produtividade. É por isso que a empresa está a tentar inovar no espaço da colaboração, para corresponder à necessidades das empresas de hoje para interacções humanas enriquecidas, centradas na imagem e na voz. As formas ampliadas de presença, mobilidade e Redes Sociais Empresariais vão conjugar-se com a inteligência da rede, tornando-a capaz de compreender os conteúdos em movimento e ajudar a encontrar a informação e as pessoas mais correctas, na altura certa.
As redes estão particularmente bem posicionadas para alcançar uma colaboração alargada porque chega a toda a gente, dispositivos e aplicações – elementos-chave no ambiente heterogéneo de trabalho.
CW – Que impacto tem ou terá todas as empresas adquiridas até agora pela Cisco?
GM – O nosso esforço geral de desenvolvimento do negócio inclui um compromisso desde a fase inicial de abordagem até ao desenvolvimento de negócio no mercado geral, investindo na integração dedicada de recursos, na empresa nos níveis mais funcionais e corporativos. Temos um longo historial de integração de empresas.
Entre as aquisições que fizemos no último ano e meio, a Jabber e a PostPath encaixam perfeitamente no nosso modelo para o mercado da colaboração. Os seus produtos vão evoluir ao longo do tempo, bem integrados com a arquitectura Cisco Collaboration Architecture, que deverão melhorar.
Mais em particular, a Jabber XMP servirá para dar maior capacidade a todos os produtos de presença já anunciados (Cisco Webex Connect IM, Cisco Unified Presence, Cisco Unified Personal Communicator v8.0). Servirá tanto as plataformas SaaS como as versões de implementação nos proprios escritórios. A PostPath será a base para a nossa plataforma Hosted eMail, preparada para trazer serviços de e-mail de nível corporativo para empresas de todos os tamanhos, sem as dificuldades e os custos da gestão executada em centro de dados próprio. Ao mesmo tempo deverá ligar o eMail a soluções de Social Software. Além disso, acabámos de anunciar a nossa intenção para adquirir a Tandberg, líder global em comunicação de imagens…
CW– Que importância tem a telepresença na sua estratégia e quais os desafios encontrados? Um dos maiores problemas apontados à Cisco é ainda a interoperacionalidade dos seus produtos nesta área, mesmo depois de algumas iniciativas recentes?
GM – Nós definimos este mercado e a tecnologia, há três anos e ele representa agora uma das oportunidades mais dinâmicas na área da colaboração. A interoperacionalidade não é um problema: tal como com todas as outras soluções de colaboração, a Cisco está completamente comprometida com a interoperacionalidade e os padrões abertos. Os sistemas de telepresença são hoje interoperacionais com quaisquer sistemas de vídeo-conferência de alta definição ou de nível médio.
A interoperacionalidade permite aos terminais de telepresença da Cisco, fornecerem um sinal de vídeo, capaz de ser apresentado em qualquer terminal de vídeo-conferência baseado em H.323, SIP, ou SCCP e vice-versa.
Alem disso, a tecnologia de telepresença integra-se facilmente com toda a suite de produtos de colaboração, desde a Cisco IP Telephony e o software de gestão de calendário, mesmo até a integração total com a Cisco Webex (Cisco TelePresence Webex Engage), ou uma solução media enriquecida.
CW – Qual é o papel da tecnologia de VBlocks e de sistemas blade? Que mudanças traz à forma como a Cisco vai gerir as suas relações com os seus parceiros?
GM – A virtualização é um dos pilares da estratégia da Cisco. Como tal estamos perfeitamente comprometidos com o suporte à virtualização de recursos também do ponto de vista da colaboração, com serviços e aplicações a serem distribuídas em centros de dados e redes WAN. Esta abordagem exige maior capacidade de expansão, segurança e disponibilidade e facilidade de gestão. Isto não muda a forma como nos relacionamos com os nossos parceiros. Hoje estamos a pedir-lhe para se posicionarem e suportarem um leque de soluções integradas, desde a infra-estrutura aos serviços e aplicações, porque é uma das tendências de mercado e uma das exigências. É uma viagem na qual todos podem encontrar os seu papel.
CW – A Cisco diz que a colaboração é a grande tendência da década. Qual é a importância desta tendência para a Cisco considerando outras tendências no historial da empresa?
GM – A colaboração está a mudar a forma como as pessoas trabalham, brincam, vivem e aprendem. Não tem a ver com TI. Tem tudo a ver com negócios e empregados. Com mobilidade sobre a influência do sector do consumo. Tem a ver com a atenção ao cliente, produtividade e poupanças.
As redes sociais estão a alimentar este contexto, criando assim uma necessidade para as empresas, interessadas em competir no espaço global. A sobrecarga de informação está a ameaçar todo o trabalhador do conhecimento. E a colaboração é para a Cisco, um dos principais factores de investimento em tecnologia como a voz, o vídeo, a informação e a presença exigem redes inteligentes e ambientes virtualizados.
CW – Como deverá a Cisco desenvolver a sua estratégia de cloud computing?
GM – A nossa estratégia de cloud computing tem três elementos centrais:
1 – Fornecermos produtos, soluções e serviços às organizações, de forma a que possam construir as suas próprias clouds, capazes de suportar acordos SLA de classe empresarial.
2 – Estamos a capacitar os prestadores de serviços para disponibilizarem soluções seguras de soluções de cloud e serviços, para os seus clientes.
3 – Investimos para fazer crescer o mercado de computação em cloud, ao desenvolver inovação tecnológica, padrões abertos (para resolver questões de fidelização compulsiva) e o desenvolvimento de um ecossistema.
A computação em nuvem é uma abordagem de gestão de TI orientada pelo ponto de vista da rede.
No aniversário do seu primeiro quarto de século, a Cisco está a materializar a intenção de expandir para novos mercados, além do negócio do equipamento de redes. Assume a colaboração, a virtualização como os principais pilares da sua estratégia. E claro, tal como explica o Gianmatteo Manghi, em entrevista ao Computerworld, a rede sem fronteiras é ainda o primeiro pilar.
Computerworld – Aos 25 anos, a Cisco parece ter dominado a concorrência e precisa de mais desafios. Quais são os principais pilares estratégicos em termos de mercados e áreas tecnológicas?
Gianmatteo Manghi – Nos últimos 25 anos, a Cisco evoluiu da interligação de computadores, para a interligação de pessoas, para o suporte de comunicações enriquecidas através destas ligações. A rede tem sido e será a fundação desta evolução. É a plataforma inteligente sobre a qual se vai construir serviços e aplicações.
Estamos a levar as capacidades da rede para outro nível, incluindo segurança, mobilidade e o reconhecimento de conteúdos de multimédia. A rede sem fronteiras mantém-se como o nosso primeiro pilar.
Agora estamos a evoluir sobre essa fundação dando a capacidade para equipas de profissionais colaborarem através de uma combinação de interacções ao vivo e pré-gravadas, numa experiência integrada.
A Cisco está a inovar na área da colaboração para satisfazer as necessidades de negócio de hoje para suportar interacções humanas mais ricas, centradas na imagem, e na voz, elevando para outro patamar as soluções documentais baseadas em texto. Portanto a colaboração será o segundo pilar.
Além disso, a Cisco está a aproveitar a crescente adopção da rede para melhor gerir o crescimento e a complexidade dos centros de dados, capazes de oferecer serviços e aplicações, a sua necessidade de disponibilidade, segurança e gestão, enquanto reduzimos custos. A virtualização é o terceiro pilar.
CW– Que tipo de tecnologias prevê emergirem das maiores tendências do mercado?
GM – A colaboração está a conduzir a próxima onda de crescimento económico, inovação e produtividade. É por isso que a empresa está a tentar inovar no espaço da colaboração, para corresponder à necessidades das empresas de hoje para interacções humanas enriquecidas, centradas na imagem e na voz. As formas ampliadas de presença, mobilidade e Redes Sociais Empresariais vão conjugar-se com a inteligência da rede, tornando-a capaz de compreender os conteúdos em movimento e ajudar a encontrar a informação e as pessoas mais correctas, na altura certa.
As redes estão particularmente bem posicionadas para alcançar uma colaboração alargada porque chega a toda a gente, dispositivos e aplicações – elementos-chave no ambiente heterogéneo de trabalho.
CW – Que impacto tem ou terá todas as empresas adquiridas até agora pela Cisco?
GM –O nosso esforço geral de desenvolvimento do negócio inclui um compromisso desde a fase inicial de abordagem até ao desenvolvimento de negócio no mercado geral, investindo na integração dedicada de recursos, na empresa nos níveis mais funcionais e corporativos. Temos um longo historial de integração de empresas.
Entre as aquisições que fizemos no último ano e meio, a Jabber e a PostPath encaixam perfeitamente no nosso modelo para o mercado da colaboração. Os seus produtos vão evoluir ao longo do tempo, bem integrados com a arquitectura Cisco Collaboration Architecture, que deverão melhorar.
Mais em particular, a Jabber XMP servirá para dar maior capacidade a todos os produtos de presença já anunciados (Cisco Webex Connect IM, Cisco Unified Presence, Cisco Unified Personal Communicator v8.0). Servirá tanto as plataformas SaaS como as versões de implementação nos proprios escritórios. A PostPath será a base para a nossa plataforma Hosted eMail, preparada para trazer serviços de e-mail de nível corporativo para empresas de todos os tamanhos, sem as dificuldades e os custos da gestão executada em centro de dados próprio. Ao mesmo tempo deverá ligar o eMail a soluções de Social Software. Além disso, acabámos de anunciar a nossa intenção para adquirir a Tandberg, líder global em comunicação de imagens…
CW– Que importância tem a telepresença na sua estratégia e quais os desafios encontrados? Um dos maiores problemas apontados à Cisco é ainda a interoperacionalidade dos seus produtos nesta área, mesmo depois de algumas iniciativas recentes?
GM – Nós definimos este mercado e a tecnologia, há três anos e ele representa agora uma das oportunidades mais dinâmicas na área da colaboração. A interoperacionalidade não é um problema: tal como com todas as outras soluções de colaboração, a Cisco está completamente comprometida com a interoperacionalidade e os padrões abertos. Os sistemas de telepresença são hoje interoperacionais com quaisquer sistemas de vídeo-conferência de alta definição ou de nível médio.
A interoperacionalidade permite aos terminais de telepresença da Cisco, fornecerem um sinal de vídeo, capaz de ser apresentado em qualquer terminal de vídeo-conferência baseado em H.323, SIP, ou SCCP e vice-versa.
Alem disso, a tecnologia de telepresença integra-se facilmente com toda a suite de produtos de colaboração, desde a Cisco IP Telephony e o software de gestão de calendário, mesmo até a integração total com a Cisco Webex (Cisco TelePresence Webex Engage), ou uma solução media enriquecida.
CW – Qual é o papel da tecnologia de VBlocks e de sistemas blade? Que mudanças traz à forma como a Cisco vai gerir as suas relações com os seus parceiros?
GM – A virtualização é um dos pilares da estratégia da Cisco. Como tal estamos perfeitamente comprometidos com o suporte à virtualização de recursos também do ponto de vista da colaboração, com serviços e aplicações a serem distribuídas em centros de dados e redes WAN. Esta abordagem exige maior capacidade de expansão, segurança e disponibilidade e facilidade de gestão. Isto não muda a forma como nos relacionamos com os nossos parceiros. Hoje estamos a pedir-lhe para se posicionarem e suportarem um leque de soluções integradas, desde a infra-estrutura aos serviços e aplicações, porque é uma das tendências de mercado e uma das exigências. É uma viagem na qual todos podem encontrar os seu papel.
CW – A Cisco diz que a colaboração é a grande tendência da década. Qual é a importância desta tendência para a Cisco considerando outras tendências no historial da empresa?
– GM – A colaboração está a mudar a forma como as pessoas trabalham, brincam, vivem e aprendem. Não tem a ver com TI. Tem tudo a ver com negócios e empregados. Com mobilidade sobre a influência do sector do consumo. Tem a ver com a atenção ao cliente, produtividade e poupanças.
As redes sociais estão a alimentar este contexto, criando assim uma necessidade para as empresas, interessadas em competir no espaço global. A sobrecarga de informação está a ameaçar todo o trabalhador do conhecimento. E a colaboração é para a Cisco, um dos principais factores de investimento em tecnologia como a voz, o vídeo, a informação e a presença exigem redes inteligentes e ambientes virtualizados.
– Como deverá a Cisco desenvolver a sua estratégia?
– A nossa estratégia de cloud computing tem três elementos centrais:
1 – Fornecermos produtos, soluções e serviços às organizações, de forma a que possam construir as suas próprias clouds, capazes de suportar acordos SLA de classe empresarial.
2 – Estamos a capacitar os prestadores de serviços para disponibilizarem soluções seguras de soluções de cloud e serviços, para os seus clientes.
3 – Investimos para fazer crescer o mercado de computação em cloud, ao desenvolver inovação tecnológica, padrões abertos (para resolver questões de fidelização compulsiva) e o desenvolvimento de um ecossistema.
A computação em nuvem é uma abordagem de gestão de TI orientada pelo ponto de vista da rede.