MBNet ganha terreno entre os consumidores on-line

Apesar da tendência de crescimento dos internautas a comprar através da Internet, o valor médio gasto em compras online diminuiu de 683€ para 405€ em relação ao período homólogo do ano anterior.

O MBNet, o cartão de crédito virtual da Unicre, está a começar a ter a preferência de uma percentagem cada vez maior dos consumidores online.


 


Segundo o relatório “Os Portugueses e as Compras na Internet”, referente ao trimestre de Abril, Maio e Junho últimos realizado pela Unicre/Vector21, na análise das formas de pagamento adoptadas, confirma-se que, quanto à preferência dos consumidores on line nacionais, os cartões, nas suas várias modalidades, estão a destronar definitivamente o pagamento à cobrança, que foi inicialmente a forma mais utilizada.


 


Por outro lado, se ainda há uma parcela significativa de consumidores que, pagando com cartão, o fazem de forma não segura, nota-se uma tendência para alterar esta prática, com o número de aderentes ao MBNet a crescer na ordem dos 4,2% em relação ao trimestre anterior (atingiu agora 18,8% dos utilizadores que integram o painel).


 


As justificações dadas pelas pessoas para a sua adesão foram, maioritariamente, o facto de este serviço de pagamento inspirar confiança e ser prático, ambos os factores com 33% de respostas. De entre os aderentes, cerca de 75% revelaram já ter efectuado pagamentos através do MBNet.


 


 


Compras em sites nacionais quase duplicaram


 


Da leitura do relatório da análise feita ao painel de consumidores no segundo trimestre de 2004, destaca-se o facto de 50% das compras efectuadas durante este período pelos consumidores nacionais terem ocorrido em lojas electrónicas nacionais, contra os 26,7% registados no primeiro estudo do ano.


 


Outro dado em relevo é o aumento significativo do número de netconsumidores (43,8%) face ao trimestre anterior (31,3%) e a diminuição em cerca de 14% do número de pessoas que afirmaram nunca ter feito compras pela Internet, também comparativamente ao primeiro trimestre do ano.


 


De acordo com este estudo, não há distinção entre a percentagem de homens e a de mulheres que fazem compras através da Internet, com 50% para cada um dos sexos. Estes valores revelam um aumento de 30% de netconsumidoras.


 


Em relação ao estatuto profissional dos que compram via Internet, são os “quadros superiores” que se mantêm como a categoria profissional que teve maior peso, com um total de 28,6%. Quanto à variável idade, conserva-se a predominância da faixa etária 20-29 anos, com 46,4%.


 


Provavelmente por coincidir com o Verão, é interessante verificar o aumento significativo das “Reservas em unidades de alojamento” neste segundo trimestre de 2004, que passaram de 7% para 18%.


 


Porém, os “livros” continuam a ser o produto mais procurado pelos consumidores na Internet (43%), seguidos pelos “produtos informáticos” (32%) e “reservas de viagens” (21%).


 


O nível de satisfação registou uma diminuição pouco significativa, uma vez que a maioria dos itens apresenta índices de classificação superiores a 3, numa escala de 1 a 4.


 


O índice geral de satisfação é de 3,2. Por sua vez, o valor médio gasto em compras online diminuiu de 683€ para 405€ em relação ao período homólogo do ano anterior.


 


Apesar da tendência de crescimento apresentada, os internautas continuam, na sua maioria (95,3%), a utilizar a Internet como ferramenta de pesquisa de informações complementares sobre produtos, para que, posteriormente, possam efectuar a compra no comércio presencial. Reduzida é ainda a percentagem de pessoas que afirmam ter posto produtos à venda na Internet (6,3%).


 


Destes, apenas 25% conseguiram concretizar a venda. Finalmente, 74,25% dos inquiridos revelaram intenção de recorrer no futuro às lojas electrónicas para aquisição de produtos ou serviços.


 




Deixe um comentário

O seu email não será publicado