A conferência Security World encerrou com um debate, moderado por Paula Santos da Profit, empresa que representa o Gartner em Portugal, onde estiveram presentes alguns dos participantes no painel sobre segurança organizado pelo Computerworld e que antecedeu a conferência (ver CW 582, de 04/03/04).
Este conjunto de participantes procurou explicar como vêem a criticidade da segurança nas empresas, até porque “há muitas empresas que não sabem o que têm, pelo que não sabem o que segurar”, explicou Paula Santos.
Procurou também saber-se o que distingue a Sol-S e Solsuni (integrador Sun Microsystems) da Microsoft.
Jaime Cardoso, da Sol-S e Solsuni, não sabe o que é um vírus, porque “nunca apanhou nenhum”, ironizou, fazendo face à realidade da Microsoft. Jaime Cardoso, adepto do Linux, evidenciou ainda que “a obrigatoriedade de aplicar patchs não se aplica na Sun”.
Por seu lado Marcos Santos, responsável de segurança na Microsoft, lembrou que a segurança é um problema global. “Cada sistema tem as suas vantagens e desvantagens, mas quem decide é o cliente”, como é o caso dos bancos, de serviços críticos de empresas, entre outros.
Por seu lado, Carlos Tomaz, da Trusted, deixa para os clientes a tarefa de “distinguir o que diferencia os fabricantes. Devem ser eles a fazer a avaliação, porque a escolha é deles. O cliente escolhe e nós fazemos porque funciona de forma segura”.