TI na saúde: uma revolução necessária

Jaime Falcão, responsável na Accenture pela área de Health & Life Sciences, respondeu à questão: porque é que as TI na saúde são uma revolução necessária?.

Aproveitou ainda para anunciar a parceria entre a Accenture e TrakHealth para o mercado nacional.
As TIC têm um papel de integração, eficiência, eficácia, rapidez, flexibilidade e disponibilidade.


 


Em suma queremos “qualidade na prestação dos cuidados de saúde”, explicou. Têm por isso um papel fundamental na renovação do sector, resumiu.


 


O especialista apresentou uma pirâmide com os vários níveis do sector da saúde, a começar numa base de infra-estrutura, passando pelas aplicações, processos, gestão e terminando na estratégia.


 


Jaime Falcão fez a sua apresentação referindo o que temos e o que queremos em cada uma destas camadas.


 


O responsável da Accenture referiu que ao nível da infra-estrutura (hardware, software de base, comunicação e gestão de rede) já temos alguma coisa, mas que está desintegrado, incompleto e desaproveitado.


 


Jaime Falcão destacou que “queremos fiabilidade, segurança, integração, aproveitando o que é aproveitável e sem receios de deitar fora o que não presta”.


 


Ao nível das aplicações (clínicas, operacionais, administrativas), Jaime Falcão referiu que “queremos, mas que ainda temos muito pouco. Estas aplicações devem estar centradas no utente, integradas e ser portáteis.


 


No que toca aos processos (clínicos, operacionais, administrativos) queremos processos centrados no cliente, integrados, simples, optimizados, ou seja ter um benefício que justifique um custo, mas o que temos são processos complexos, descontínuos, redundantes, burocráticos.


 


Jaime Falcão evidencia que “neste campo não há nada a inventar: as melhores práticas cestão aplicadas e disponíveis”.


 


Na camada da gestão, Jaime Falcão evidenciou que temos muito pouco. “Como não se muda, não se sabe, não se muda”, explicou.


 


Em Portugal “temos uma incapacidade de benchmarking”, sublinhou. Por seu lado, queremos “pilotar os processos, não empurra-los.


 


A gestão deve estar orientada à excelência operacional e ao paciente: a chamada clinical governance”.


 


Finalmente ao nível da estratégia, Jaime Falcão referiu que “queremos avaliar as tendências do mercado, manter as práticas excelentes, sustentar a mudança e inovar sistematicamente.


 


O que temos é a oportunidade de pensar. Uma grande oportunidade”.


 




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