Múrcia: um exemplo a seguir

Pedro Parra Hidalgo esteve em Portugal para apresentar o Plano Director de Sistemas de Informação do Serviço de Saúde de Múrcia (PDSIS), em Espanha.

O coordenador deste projecto, tal como José Tribolet tinha já afirmado, “referiu que as TI devem ser uma ferramenta ao serviço de e para facilitar a estratégia global de actuação do sistema de saúde”.


 


O responsável explicou que o projecto – que abrange uma área geográfica ligeiramente mais pequena que Portugal – foi desenvolvido em três fases distintas: em Abril de 2002 foi feita uma análise da situação actual, posteriormente foi feito o desenho do novo modelo de sistemas de informação (implicou a centralização e redução da base de dados) e no final de 2002 foi definido um plano de acção para o período de 2002-2005.


 


Neste momento estão em marcha algumas das iniciativas do PDSIS, nomeadamente a rede corporativa de comunicações, que implicou um investimento de cerca de três milhões de euros; a criação de um centro de gestão centralizado de sistemas (cinco milhões de euros) e a criação de uma base de dados da população (composta por uma identificação unívoca do cidadão e que entrará em funcionamento no primeiro trimestre de 2004 (investimento de 600 mil euros).


 


No futuro o objectivo é conciliar num único sistema todas estas funcionalidades, aplicativos, bases de dados e processos ao qual terão acesso todos os intervenientes no sistema de saúde.


 


De acordo com o especialista, a elaboração do PDSIS permitiu fazer uma reflexão ordenada e sistemática sobre os SI no serviço de saúde de Múrcia e, explicou o especialista, corroborar que “as TIC são apenas uma ferramenta para melhorar o sistema”.


 




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