Cada vez mais se torna evidente a ideia de o e-government ser mais sobre a administração e estratégia de reforma do que acerca de tecnologia.
Por isso há certos princípios de e-government comuns a todos os líderes da administração pública.
Desde os gestores de TI, gestores de programas, de entidades, de coordenadores de estratégias governamentais de e-government, e políticos.
Por causa do grande leque de responsabilidades, os líderes estão em posição privilegiada para lidar com questões entre entidades da administração pública.
Principalmente para encorajarem a colaboração e coordenação, e para identificar e resolver problemas quer não podem ser resolvidos numa só entidade.
Nas etapas iniciais, os líderes são importantes para articular e promover a aceitação de uma visão e estratégia.
Assim como estabelecer matrizes para a disponibilização de serviços por via electrónica e implementação de estruturas de eficientemente.
O seu papel é crucial em momentos nos quais os benefícios demoram a aparecer.
Já no primeiro simpósio da task-force da OCDE foi salientada a importância da liderança no e-government.
Segundo o organismos um liderança forte pode ajudar a acelerar a implementação do e-government. Como? Assegurando por exemplo um planificação vertical de e-gobvernment, motivando as pessoas, e apoiando negócios com parceiros exteriores e outras partes interessadas.
Além disso, a liderança acaba por ser uma ferramenta indispensável para promover a coordenação entre entidades.
Também é, segundo a OCDE, uma peça importante no esforço para atingir objectivos de boas práticas de administração pública.
O líderes estão suficientemente bem colocados para poderem argumentar em favor do e-government. E devem conduzir a planificação para o e-government.
O estabelecimento de alguns objectivos por parte dos líderes podem motivar acções importantes. Mas tem de haver flexibilidade neste âmbito.
Actualmente, em muitos países da OCDE é o entendimento das TI por parte dos líderes que os torna capazes de estabelecer e gerir a estratégia de informação e conjugar os processos administrativos com as soluções tecnológicas adequadas.
Mas que competências são necessárias?
Segundo o organismo internacional, as competências incluem um entendimento sobre tecnologia de informação (saber avaliar diferentes tecnologias, perceber ciclos de vida de produtos, intervenientes chaves da indústria e os vários riscos envolvidos), gestão de informação, e sociedade de informação.
No fundo, os coordenadores de e- governement, dirigentes de entidades de administração pública e políticos têm de ser capazes de liderar os departamentos de TI e parceiros exteriores e não serem conduzidos por eles.