Algumas questões sobre o RFID

Apesar de algumas desvantagens, as muitas vantagens apresentadas pela tecnologia RFID vir para ficar e prometem uma revolução na gestão das organizações

Qual é o ciclo do RFID?


 


O ciclo da RFID ou pelo menos as várias etapas que imprime à informação começa pela captura dos dados, depois de estarem inseridos nas etiquetas.


 


É feita através de um variedade de leitores e sensores e de forma filtrada. Um dos problemas que se colocava era o de os sensores de captação identificarem apenas uma vez a etiqueta.


 


Os responsáveis da Oracle dizem que esse questão tem vindo a ser resolvida com a evolução de vários filtros e processos.


 


Este aspecto também faz parte de outro passo no ciclo: a gestão de grandes quantidades de dados e eventos de uma fonte que tem de ser escalável, fiável e segura.


 


A fase da análise dos dados é a seguinte e ela faz-se em tempo real, de forma a proporcionar business intelligence e a monitorização da actividade de negócio.


 


O objectivo é a contínua melhoria de processos.  Para isso, é necessário que a informação possa ser acedida à informação em qualquer altura e desde qualquer lugar pelas pessoas e aplicações certas. E pelos processos de negócio.


 


Todo o ciclo resulta em capacidade de resposta a eventos de forma automática permitindo que as pessoas façam a gestão numa óptica de excepção.


 


Pormenorizando mais a arquitectura proposta pela Oracle para um visibilidade de extremo a extremo do processo, uma peça de middleware estará conectada às leitor de RFID.


 


Recolherá armazenará a informação recolhida, havendo depois uma camada de abstracção de RFID e uma camada de gestão dos leitores.


 


As aplicações terão depois acesso à informação sobre os elementos físicos baseados e etiquetas RFID.


 


E partir daqui os processos podem automatizados, em comunicações de máquina para máquina, e transformados conforme as informações recolhidas.


 


 


Qual é o ponto da situação sobre a sua aplicabilidade actual?


 


A RFID tem vindo a ganhar força entre os fornecedores, distribuidores, fabricantes e retalhistas, pela sua capacidade de eliminar processos como a leitura manual de códigos de barras e automatizar transacções críticas da cadeia de fornecimentos.


 


E são muitos os sectores onde pode ser aplicada. A responsável da SAP identifica os seguintes campos de aplicação: na Gestão de Transportes (Gestão contentores/Paletes, Processo classsificação e Confirmação status do Transporte), na Indústria (Gestão do Processo, Gestão de Materiais e Controlo de Produção), na Gestão de Armazéns (Recepção bens, Picking, Gestão automatizada de stocks e Registo operações empilhadores), no sector do Retalho (Automação POS e Prevenção roubos), na Indústria Farmacêutica (Controlo lotes e Datas de validade & Condições armazenagem) e no sector dos Têxteis (Duração mercadoria Gestão pelo nº ciclos de limpeza, Taxa de rotação da mercadoria e Encomenda/Entrega/Validação da mercadoria entre fornecedores).


 


 


Qual serão os campos futuros de aplicação?


 


Quanto aos possíveis campos de aplicação, a responsável da SAP, Ilda Freitas identifica os seguintes: Recursos Inteligentes (máquina/Equipamento de transporte capaz de negociar, programar, gerir e executar as suas tarefas, notificação automática da entrega, activação e/ou utilização  de um produto),  Produtos Inteligentes (entidades de software representando a descrição de um produto, como deve ser confeccionado (receita) e capacidade de identificar várias rotas possíveis de fabrico, Items serão capazes de transportar as suas próprias mensagens, tais como “comunicar” à linha de produção como se auto configurar para fazer um produto) e ainda em Encomendas e Gestão Inteligentes (entidade de software representando os requisitos do produto do cliente capaz de negociar via via intra/Internet diferentes processos de execução, items capazes de comunicar directamente com a gestão de stocks a sua reposição, substituição ou actualização).


 


 


Principais benefícios do RFID


 


Aumento da Visibilidade sobre os stocks


 


Movimentação de stocks sem leitura explícita


 


Perdas e/ou roubos facilmente identificados


 


Aumento da velocidade da Cadeia Logística


 


Leitura mais rápida (scanning) significa rápida movimentação de bens


 


Dependendo das etiquetas dados mais detalhados podem ser lidos


 


Melhor cooperação com parceiros de negócio


 


Mais informação pode ser trocada em “tempo real” o que promove a exactidão das previsões e o conhecimento da procura


 


Pelo uso de standards a informação pode ser entendida por múltiplos parceiros


 


Custos ao longo da cadeia podem ser reduzidos pela reutilização das etiquetas


 


Redução de erros pela redução da intervenção humana ao mínimo.


 




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